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GRAHAM PRICE

Graham Price é artista plástico, bacharel em artes plásticas pela universidade de Otago, Licenciado em artes pela Dunedin College of Education e Mestre em Educação pela University of Waikato. Tem ampla experiência no ensino de arte nos diferentes segmentos da educação do ensino básico ao universitário. Atualmente é professor da Faculdade de Educação da Universidade de Waikato, Nova Zelândia.

Minding the gap: Examining the quality of teacher interaction in the arts classroom.

Abstract
Post modernity challenges comfortable certainties and complacent rituals of practice. It draws us to the margins and gaps in our practice. Yet as artist-teachers we are still called upon to make pedagogical decisions that are sensitive to our context, knowledge and media and to our children’s lived experiences and their communities. What guides our choices and directs our energy in making these decisions?

The nuance and subtlety we associate with a quality arts education is often dependent in the classroom on rapidly intuitive acts within a multi-tasking world. In the reality of the classroom teachers can find themselves engaged in an ongoing exercise of educational triage. Sustaining playful curiosity calls for nothing less than the fostering and maintenance of an entire psychological and social context. However, this need not be positioned as a superhuman rational task – requiring the language of predictable outcomes and a monolith of planning and self promotional publicity.

Reflecting more deeply on the way context informs our decisions, teachers may notice a complex interweaving of choices that arise from ‘care full’ attention to relationships. Relational interplay occurs between the intrapersonal and interpersonal worlds of teacher and student and also, in a visual arts context, with a third presence - that of the art media being used.

Underlying all is the aim of nurturing of a space that supports our students to engage with an emerging image, a gesture, or a quality of sound. Here, at the moment of engagement, our actions are less like an emergency ward and more like that of midwife. It asks of us something much harder to sustain: being with what is arising in an open and responsive manner ~ staying in the space between, ‘minding the gap’. This presentation seeks to illustrate such moments through the practice of some New Zealand teachers, their relationship with indigenous culture and the scholars that inform their practice.


Atenção às brechas: examinando a qualidade da interação dos professores nas salas de aula

Resumo
A pós modernidade desafia as certezas confortáveis e os rituais complacentes das práticas educativas. Arrasta-nos para as margens e para as brechas possíveis em nossas práticas. Enquanto artistas professores estamos, constantemente, sendo chamados a tomar decisões pedagógicas, que sejam sensíveis ao nosso contexto, conhecimento, mídia e às nossas crianças. O que guia nossas escolhas e direciona nossa energia nestas decisões?

A nuance e a sutileza que associamos a uma arte educação de qualidade, num mundo de múltiplas tarefas, depende, frequentemente, de atos intuitivos muito rápidos. Na realidade das salas de aula, os professores encontram-se engajados em um exercício contínuo de triagem educacional.Precisamos, no mínimo, conservar uma curiosidade lúdica para sermos capazes de nutrir e proteger o contexto psicológico e social em que trabalhamos. Esta, no entanto, não pode ser vista como uma tarefa racional sobrehumana – exigindo um planejamento monolítico, com resultados previsíveis e publicidade auto promocional.

Refletindo, mais profundamente, sobre a maneira como o contexto modela nossas decisões, os professores, talvez, percebam o complexo entrelaçamento de possibilidades que surge a partir de uma atenção cuidadosa aos relacionamentos. Interações entre os mundos interpessoal e intrapessoal do professor, do aluno acontecem, assim como, entre o contexto das artes visuais, através de uma terceira presença- a mídia artística que estiver sendo usada.

Sublinhando tudo, está a intenção de criar e alimentar um espaço que auxilie nossos alunos a comprometerem-se com a imagem que está emergindo, com o gesto ou com a qualidade do som. Neste momento de comprometimento, devemos agir menos como plantonistas de pronto socorro e mais como parteiras. Isto requer de nós, professores, uma atitude muito mais difícil de sustentar: estarmos atentos ao que está surgindo, de forma aberta e responsável, permancendo no espaço entre, ”atentos às brechas”. Esta apresentação procura ilustrar alguns destes momentos através do trabalho de alguns professores da Nova Zelândia, sua relação com a cultura indígena e com os teóricos que subsidiam suas práticas.