Abertura da Exposição MESMO – Para o Público Acidental (MuCi)
ABERTURA
sábado, 5 de Outubro de 2019, das 10h às 14h
PERÍODO DE VISITAÇÃO
De 5 de Outubro até 14 de Dezembro de 2019:
- De terça a sexta, das 13h ás 18h;
- Aos sábados, das 10h às 14h.
PROGRAMAÇÃO
- Abertura: sábado, 5 de Outubro de 2019, das 10h às 14h
- Lançamento do aplicativo “My Street ABC” de MESMO
- Atividades pedagógicas: Julyana Matheus Troya Melo
- Finissage: sábado, 14 de Dezembro de 2019, das 10h às 14h
Nos meses de novembro e dezembro será realizado o Curso de Extensão EDU 0298- Intervenções urbanas- para o público acidental. O link de inscrições, pela Escola de Extensão da Unicamp – Extecamp para o evento será divulgado em breve.
SOBRE O ARTISTA
MESMO é um artista visual holandês, atualmente morando no Brasil, cujo foco são as ruas e espaços públicos, pois são acessíveis a todos para brincar, fazer arte e aprender.
portfólio –> www.bymesmo.com
SOBRE O MUSEU DA CIDADE
Inaugurado em 1992, no edifício da empresa Lidgerwood Manufacturing & Co., exemplar emblemático da industrialização propiciada pela economia cafeeira e dita empresa nefanda que ainda usava mão de obra escrava mesmo depois da abolição em 1888, o Museu da Cidade, funcionou no local até 2016. Resultou da fusão entre os museus Histórico, do Índio e do Folclore, que funcionavam no Bosque dos Jequitibás, a partir de concepções museológicas mais contemporâneas, dinâmicas e integradoras, voltadas para a valorização da diversidade cultural. Hoje seu acervo foi transferido para a Casa de Vidro no Lago do Café e no espaço ocorrem diversas atividades organizadas pela sociedade civil.
O prédio da Fundição Lidgerwood Manufacturing & Co., hoje Museu da Cidade – MUCI, ainda existe fisicamente por conta do Movimento Febre Amarela que, durante as décadas de 1970 e 1980, através de um engajamento político-artístico, formado por Antônio da Costa Santos (Toninho), Luis Cláudio Bittencourt e Sérgio Portella Santos, Roberto Almeida Floeter, Luiz Antonio Martins Aquino Rosa Maria da Rios Ruga e Archimedes Perez Filho, interviram e promoveram ações públicas contra as propostas pseudo progressistas que o então prefeito na época Magalhães Teixeira queria promover na cidade através de um decreto determinando a desapropriação de 136 imóveis, entre eles a antiga fábrica Lidgerwood. Graças a atuação do Movimento Febra Amarela, Grupo Vanguarda e o Grupo de História Regional, que ingressaram junto ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Artístico do Estado de São Paulo – CONDEPHAT e o solicitaram o tombamento dos imóveis, juntamente com manifestações públicas de vigília e abraço ao edifício, impediram a demolição, sendo a prefeitura obrigada a retificar o projeto de interligação das vias expressas Aquidabã e Liz da Cunha. O projeto previa ainda a construção de dois túneis que ligariam a região sudoeste de Campinas ao Centro, daí a necessidade da demolição de vários imóveis, entre eles o da antiga fundição Lidgerwood. O processo de tombamento foi finalizado em 1991, que resultou no tombamento do edifício Lidgerwood e de mais 13 prédios no pátio ferroviário central das Companhias Mogiana e Paulista, além de outros 600 imóveis da região na condição de área envoltória dos bens tombados.
Em 1990 o historiador Célio Turino assumi a função de Secretário de Municipal de Cultura e Turismo e altera o nome de Museu Histórico da Cidade de Campinas para Museu da Cidade (MuCi) e destinou o edifício tombado da Lidgerwood para sua sede.
Hoje o museu acolhe algumas ações e grupos da própria sociedade civil e será reaberto para exposição nesta ocasião.
Convidados
- MESMO (Holanda)
Programação (Link)
https://www.facebook.com/events/323663851636498/
Realização
- DECISE – Departamento de Ciências Sociais na Educação
- DELART – Departamento Educação
- Conhecimento
- Linguagem e Arte
- Museu da Cidade – Campinas
Apoio
- PROEC – Pró-Reitoria de Extensão e Cultura/UNICAMP
- Faculdade de Educação/UNICAMP
- Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Campinas
Responsáveis
- Profª Drª Débora Mazza (FE/UNICAMP)