Palestrante

Agnaldo Farias

Professor Doutor do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP)

Áreas de atuação

  • Crítica da Arte
  • História da Arte
  • Teoria da Arte
  • História da Filosofia
  • História da Arquitetura e Urbanismo
  • Teoria da Arquitetura

Prêmios recebidos

  • Exposição Nelson Leirner - Melhor Retrospectiva, Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA, 1994
  • Editora Iluminuras - Melhor Projeto Editorial, Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA, 1989

Livros publicados

  • FARIAS, A. A. C. Apresentação do Livro - O Espírito do Lugar - de Eduardo Muyylaert. Raízes Gráficas Ltda : São Paulo, 2003, v.2000. p.426.
  • FARIAS, A. A. C., MELLO, Alexandre, SENISE, Daniel. Daniel Senise - The Piano Factory.. Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdiosx, 2002 p.232.
  • FARIAS, A. A. C. Daniel Senise.. São Paulo : Editora QdM & Associados Ltda. (Códex), 2002, v.1. p.231.
  • FARIAS, A. A. C. Folha Explica - Arte brasileira hoje. São Paulo : Publifolha, 2002, v.1. p.128.
  • FARIAS, A. A. C. Loio Pérsio. Curitiba : Cronos, 1997, v.1. p.130.
  • FARIAS, A. A. C. La arquitectura de Ruy Ohtake. Madrid : Celeste, 1994
  • FARIAS, A. A. C. Nelson Leirner. São Paulo : Secretaria de Estado da Cultura, 1994, v.1. p.192.


Resumo: "Os espetáculos crípticos: notas sobre o impacto do processo de especularização nos museus brasileiros"

Entre as curiosas anomalias que o nosso país apresenta no território da cultura, no que é especialmente pródigo, surpreende a velocidade com que se atingiu a era das exposições espetaculares, no mais das vezes organizadas pelos recém criados centros culturais privados, confortável e paradoxalmente financiados por recursos públicos, sem passar pela necessária consolidação dos museus existentes.
A defesa desse processo que eventualmente atrai multidões, entoado num insólito uníssono de curadores e gerentes de marketing, escora-se exatamente na democratização da informação estética, coisa que em princípio ninguém é contra.
No entanto, considerando que mesmo sendo alvo da atenção de multidões, a produção artística, notadamente a contemporânea, nem por isso ficou mais simples, sobretudo aos olhos perplexos de quem a pensava como entretenimento, não será o caso de se refletir se esse processo prejudica ou não aquilo que diz defender?

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