Palestrante Paulo José Baeta Pereira Instituto de Psicologia - PUC-MG Belo Horizonte - MG - Brasil
O corpo é por assim dizer o palco entre o céu e a terra, no qual se desenrola o drama anímico-cósmico. Para o conhecedor, o iniciado, ele é o palco sagrado de uma peça misteriosa, incrivelmente profunda. Estas palavras de Ana Anagarika Govinda, definem o sentido do trabalho que vou apresentar neste seminário. O foco será sobretudo na função que a dança - e sobretudo a dança contemporânea, a dança criativa e a improvisação na dança - tem ou pode ter no processo de auto-descoberta e auto-realização, que Carl Gustav Jung denomina o processo de individuação, que em suas palavras representa: tornar-se aquilo que se é. Isto se dá sobretudo porque, segundo Lisa Ulmman - que desenvolveu um trabalho pedagógico maravilhoso com crianças em dança criativa - na dança fazemos o movimento por causa do movimento. Acrescenta-se a isto a dimensão imagética-emocional, que se apresenta a nós no processo sobretudo no relacionamento música-movimento. Paisagens de vida se desdobram então espontaneamente nas paredes internas de nosso ser. |
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