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Gabriela Tebet | Atualizado em 15/06/2021 - 13:37 FE Publica

Os bebês e os processos de individuação, subjetivação e singularização vividos por eles na Educação Infantil

 

Projeto: "Os bebês e os processos de individuação, subjetivação e singularização vividos por eles na Educação Infantil"

Profa. Dra. Gabriela Tebet/FE - UNICAMP

[Legendas em: Português, Inglês, Francês, Espanhol, Italiano, Yorubá e outros]

Apresentamos à comunidade da FE um vídeo sobre o projeto "Os bebês e os processos de individuação, subjetivação e singularização vividos por eles na Educação Infantil", coordenado pela professora Gabriela Tebet entre os anos de 2018 e 2020. Através do financiamento da FAPESP, o projeto contou com a participação das professoras Heloísa Lins (UNICAMP), Ellen de Souza (UNIFESP), Jenny Acevedo-Rincón (Univesidade del Norte - Colômbia) e Maria Antonieta Impedovo (Aix-Marseille Université - França), além de um conjunto significativo de estudantes de graduação e mestrado da UNICAMP.

A pesquisa aconteceu em doze cidades brasileiras, uma cidade francesa e uma colombiana. Em alguns desses locais a pesquisa se desenvolveu em creches; em outros casos, acompanhamos os bebês em atividades com suas famílias: em suas casas, em parques, na feira, centros culturais ou espaços religiosos, sendo um dos nossos lócus de pesquisa um terreiro de candomblé.

Ao todo foram pesquisadas 3 creches francesas, 9 creches brasileiras, 8 famílias colombianas e 9 famílias brasileiras.

Os seguintes temas foram pesquisados: espacialidade - materialidade - gênero - identidade étnico-racial - formação de grupos - linguagem - rituais - agência - e o modo como cada um desses temas atuam nos processos de individuação, subjetivação e singularização vividos por bebês em diferentes espaços.

A partir desta pesquisa, reconhecemos que do ponto de vista cultural, não há um ritual que marque a transição de bebê para criança, mas sim um conjunto de indicadores que, reunidos, podem indicar essa transição, como o abandono da fralda, da chupeta, do berço, do lugar onde se alimentam e o tipo de refeição que fazem, dentre outros aspectos. Assim, nós propomos um olhar que não se prende a uma definição etária.

Assumimos que “bebê” é um estatuto social, e que a transição para o estatuto “Criança” envolve uma negociação que inclui tanto o próprio bebê como os adultos ao seu redor, bem como outros bebês e crianças.

Como resultados do projeto foram publicados artigos, capítulos de livros e há ainda um conjunto de artigos em vias de publicação. As informações sobre o projeto, bem como as cartografias produzidas podem ser acessadas no site https://gabrielatebet.com.br/projetobebes/ e mais informações podem ser obtidas diretamente com a coordenadora do projeto, a profa. Gabriela Tebet, pelo e-mail gabigt@unicamp.br.