Na última sexta (31), trabalhadores das mais diversas categorias profissionais realizaram o “Dia Nacional de Mobilização” contra os retrocessos nos direitos sociais encaminhados pelo governo interino de Michel Temer. Como forma de apoio à mobilização, a FE realizou a segunda edição do seminário Golpe, Ditadura e Educação, promovido pelos grupos de pesquisa em Educação de Jovens e Adultos (GEPEJA) e Políticas Públicas, Educação e Sociedade (GPPES), apoiado pelo Programa de Pós Graduação em Educação (PPGE), organizado pelas professoras Débora Mazza e Nima I. Spigolon.
A abertura do evento contou com a presença das professoras da FE Dirce Zan, diretora da Faculdade, Gabriela Tebet, coordenadora-associada dos cursos de Licenciatura, Mara Jacomeli, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação, e Heloísa Lins, coordenadora do Programa de Mestrado Profissional em Educação.
O seminário foi dividido em três mesas que debateram os golpes de 1937, 1964 e de 2016, que levou ao impeachment da presidenta Dilma Roussef. A perspectiva do seminário foi de compreender o golpe como tática utilizada pelas elites políticas e econômicas brasileiras, em diferentes momentos históricos, tendo por finalidade interromper processos de aprofundamento do exercício democrático e de participação do povo nos rumos da nação.
As mesas contaram com a participação dos convidados Betânia de Oliveira Laterza Ribeiro (UFU), José Carlos Souza Araújo (UFU), Barnabé Medeiros Filho (jornalista e escritor), Maria Ribeiro do Valle (Unesp/Araraquara), Ângela Maria Carneiro Araújo (IFCH/Unicamp) e Maria Amélia de Almeida Teles (militante feminista e professora convidada da FE).
