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Institucional

Faculdade entrega absorventes arrecadados à Ocupação Maria Lúcia Petit Vive

Ação, em parceria com a DEDH, fortalece o diálogo entre universidade, direitos humanos e movimentos sociais.

Mais de 200 pacotes de absorventes foram arrecadados na campanha “Dignidade Menstrual”, promovida pela FE-Unicamp em parceria com a Diretoria Executiva de Direitos Humanos (DEDH), e entregues no dia 5 de setembro à Ocupação Maria Lúcia Petit Vive, integrando as ações do mês dos Direitos Humanos (referenciado em agosto).

Fotografia que mostra cinco pessoas, uma ao lado da outra, olhando para a câmera. Há quatro mulheres e um homem. O fundo é uma parede branca com um tecido vermelho com a escrita "Ocupação de mulheres Maria Lúcia Petit Vive" em amarelo. Fim da descrição.

A doação foi destinada à Ocupação, que é um espaço de acolhimento a mulheres em situação de vulnerabilidade e vítimas de violência em Campinas. Seu nome é uma homenagem à jovem professora e guerrilheira Maria Lúcia Petit e foi organizada pelo Movimento de Mulheres Olga Benário e pela Rede de Apoio Maria Lúcia Petit.

Participaram da entrega o diretor associado da FE-Unicamp, professor Guilherme do Val Toledo Prado, a coordenadora técnica da FE-Unicamp, Tassiane Bragagnolo, além de Aparecida do Carmo Miranda Campos e Laura Keiko Hyppolito, representantes do Observatório de Direitos Humanos da Unicamp (ODH), pertencente ao DEDH.

A coordenadora estadual do Movimento de Mulheres Olga Benário, Talita Bezerra, conta que a ocupação foi criada em 2023 para oferecer acolhimento e organização política às mulheres, diante do aumento dos casos de feminicídio em Campinas e da ausência de políticas públicas voltadas a essa população na cidade.

O espaço reúne uma rede de apoio formada por técnicas, advogadas, assistentes sociais e psicólogas que acompanham as moradoras. “A intenção do espaço também é organizar politicamente as mulheres para a construção da sua própria libertação”, destacou Talita.

Ela ressaltou ainda a importância do vínculo com a educação para ampliar o alcance das ações: “a gente acha que esse debate deve perpassar não só pelas escolas, mas também pelas universidades. É muito importante realizar esse diálogo contra a violência de gênero, mas também contra a falta de acesso ao ensino”.

Para Talita, as parcerias com instituições de ensino são fundamentais. “Se alguma escola, grupo de pesquisa ou docente quiser se aproximar, é só entrar em contato conosco. Podemos organizar palestras e atividades com crianças e adolescentes para construir esse diálogo”, afirmou.

A iniciativa evidencia o compromisso da FE-Unicamp no combate à pobreza menstrual e na ampliação dos debates sobre educação, igualdade de gênero e justiça social.

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