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PUBLICAÇÕES - LIVROS

 COLEÇÃO ALLE

AFETIVIDADE E LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA
Sérgio Antonio da Silva Leite (Org.)
SP: Cortez, 2013

Este livro analisa o processo de mediação pedagógica na Educação de Jovens e Adultos (EJA), tomando-se como refe­rência os conceitos de Afetividade e Letramento. Assume- -se que o processo de Alfabetização deve ser direcionado para as práticas sociais de leitura e escrita, sendo que a relação professor-aluno é profundamente marcada pela questão da afetividade. Tais dimensões são cruciais es­pecialmente quando se trata de alunos adultos, que já apresentam histórias de exclusão escolar, como é o caso das salas de EJA. A partir das bases teóricas cen­tradas nas ideias de Wallon e Vygotsky, apresentam- -se relatos de práticas pedagógicas de professoras bem-sucedidas na área, a partir de pesquisas realizadas pelo Grupo do Afeto do ALLE/FE/UNICAMP. Trata-se, pois, de leitura obrigatória para todos os educadores envolvidos com a Educação de Jovens e Adultos, além de estudantes dos cur­sos de formação de professores, em especial os de Pedagogia, nos quais as questões sobre a EJA estão praticamente ausentes.

 

LEITORES NA CONTRAMÃO

Heloísa Andreia de Matos Lins (Org.)

Campinas, SP: Edições Leitura Crítica, 2012

A partir de muitas das ideias articuladas no Grupo de Pesquisa Alfabetização, Leitura e Escrita (ALLE), da Faculdade de Educação da Unicamp, as autoras apresentam aqui questões referentes aos leitores e suas práticas, muitas vezes 'invisíveis' pela maioria da sociedade. Pensaram, portanto, naqueles leitores “esquecidos” ou excluídos, de algum modo, quando se evidenciam os cânones da leitura. Neste cenário, o mercado editorial é também analisado, uma vez que a perspectiva teórica adotada é a historiográfica e, portanto, abrangente nos aspectos socioculturais. (...) com intuito de evidenciar essas diferenças que muitas vezes se desdobram em desigualdades ou preconceitos nas/ para com as práticas de leitura relativamente pouco conhecidas e pesquisadas, consideradas à margem das formas tidas como 'exemplares', o trabalho procura dar visibilidade aos leitores excluídos historicamente, portanto, e trazer uma nova discussão a respeito das práticas pedagógicas e sociais envolvendo a leitura e o letramento dos sujeitos. Assim, pelo 'descortinamento' de leitores “não-convencionais” e das ideias trazidas pelos catálogos editoriais, propõe-se um aprofundamento nos estudos sobre os leitores e a leitura de um modo mais amplo e multifacetado.

 

REPENSAR O CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: implicações sobre o brincar e a língua(gem)
Autores: Heloísa Andréia de Matos Lins & Neusa Lopes Bispo Dinis
Campinas, SP: Edições Leitura Crítica, 2012

Nos relatos dos professores atuantes na educação infantil se apresenta a perspectiva dos sujeitos da práxis acerca do currículo para a educação infantil e do espaço que os interesses, necessidades, anseios e emoções das crianças ocupam nesse currículo. Nas reflexões dos professores em formação, advindas de suas experiências no estágio supervisionado, espaço de formação destinado à aproximação dos licenciandos à realidade das instituições, emerge o olhar exotópico dos formandos em relação à experiência docente. Emerge, assim, o currículo refletido, à luz dos aportes teóricos que orientam os processos de formação na universidade. (...) A obra convida o leitor a cotejar essas diferentes narrativas sobre o currículo para a educação infantil, construindo, a partir delas, com elas, uma compreensão dos entraves que ainda se colocam à tradução, em práticas cotidianas, de concepções e orientações conquistadas no plano legal. Ao mesmo, anuncia possibilidades de efetivação dessas conquistas, como meio para qualificar o trabalho com a criança pequena, aliando à intencionalidade das práticas a alegria e o prazer de adultos e crianças de estar na e viver a instituição de educação infantil. (Grupo GESTEC)



ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: QUESTÕES E PROVOCAÇÕES DA ATUALIDADE
Ezequiel Theodoro da Silva (Org.)
Campinas, SP: Autores Associados, 2007

Esta coletânea coloca próximo e soma junto um significativo conjunto de reflexões e estudos acerca do processo de alfabetização - uma densa teia de ideias voltadas para uma compreensão da complexidade desse processo. Para um enfrentamento crítico da dificuldade desse processo. Para uma visada mais abrangentemente da natureza multifacetada desse processo. Para uma atitude menos frente às causas que determinam o fracasso do ensino da alfabetização e o arrefecimento ou mesmo o congelamento das práticas letramento dentro das escolas brasileiras. Para, enfim, a construção de propostas objetivas e consequentes que tornem a passagem da oralidade para a escrita menos traumática, frustrante e, por vezes, calamitosa. Os autores desta obra são estudiosos que vêm, há bastante tempo, se dedicando ao estudo sério e rigoroso da alfabetização e do letramento. Conheço, por conversa e por leituras as suas lutas e os seus pensamentos; posso atestar que não brincam em serviço, havendo já conduzido investigações, publicado livros e artigos, feito importantes intervenções em eventos científicos, criado soluções para vários problemas da área e assim por diante. Todos eles, indistintamente, sabem muito bem que conduzir pedagogicamente uma criança para o mundo da escrita nos dias de hoje não é tarefa das mais fáceis e que, por isso mesmo, o condutor (professor) necessita de uma síntese permanente de conhecimentos provindos de diferentes áreas, além de uma sensibilidade - ou aconchego - muito grande quando das interações com as crianças nos passos da alfabetização.



LIVROS, CATÁLOGOS, REVISTAS E SITES PARA O UNIVERSO ESCOLAR
Norma Sandra de Almeida Ferreira (org.)
Campinas, SP: Mercado de Letras, 2006

Em face do crescimento e fortalecimento do mundo eletrônico, têm sido inúmeras e diversificadas as iniciativas e estratégias de ampliação do mercado para os impressos, sobretudo o livro. Há, ainda, um especial cuidado com o público jovem, escolar, leitores a conquistar... São seguidas as campanhas de estímulo à leitura e tentativas de definição de políticas públicas mais agressivas e efetivas nessa área. Tudo isso embalado por um discurso que enfatiza a importância da leitura: para a cidadania, a participação e inclusão social, a superação das desigualdades, a faculdade de imaginar, a existência, enfim. Esses movimentos do mundo político, cultural, econômico e aquilo que provocam nos impressos destinados a alunos e professores constituem um território cada vez mais desafiador à compreensão dos educadores e pesquisadores. Por isso, ao lado das questões que permanentemente nos colocamos acerca das práticas de ensino e aprendizagem da leitura, suas dificuldades, caminhos e formas neste mundo cada vez mais transformado, surgem outras, instigantes, que se voltam àquilo que nos é dado a ler, às formas de sua produção, circulação e recepção. Focalizando essas questões, os seis artigos reunidos nesta coletânea procuram interrogar aspectos do mundo impresso, daquilo que é escrito para alunos e professores. Uma produção que se abastece e se apropria da crítica que dela fazemos, que coloca em circulação idéias e modos de significação da leitura, do ser leitor e do ser professor, que recorre à tradição para fazer-se “nova” aos olhos de leitores, também “novos”. São esforços de leitura: de catálogos de livros infantis, livros didáticos e paradidáticos, capas de revistas, páginas eletrônicas... São contribuições derivadas de pesquisas desenvolvidas na Iniciação Científica e no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Unicamp, todas elas realizadas sob a orientação da professora doutora Norma Sandra de Almeida Ferreira, inseridas numa frente de investigação do Grupo de Pesquisa Alfabetização, Leitura e Escrita (ALLE), que tem por objetivo a compreensão da leitura e de seus objetos no contexto das “intrincadas redes que envolvem o processo de produção, circulação, divulgação e recepção dessa produção impressa; as alterações sofridas pelos seus suportes e materiais e em suas relações com aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais”.
A publicação desta coletânea vem coroar o persistente e minucioso trabalho da organizadora sobre os materiais analisados, e também demonstra o seu empenho na formação de novos pesquisadores. Adquira



AFETIVIDADE E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Sérgio Antônio da Silva Leite (Org.)
SP: Casa do Psicólogo, 2006.

O presente livro aborda a questão da afetividade nas práticas pedagógicas desenvolvidas por professores em sala de aula. Tem como foco as dimensões afetivas nas relações que se estabelecem entre o sujeito (aluno) e os objetos de conhecimento (conteúdos escolares). Objetiva demonstrar que a qualidade dessas relações depende, em grande parte, da qualidade afetiva da história de mediação pedagógica, da qual o professor é o elemento central. Seus onze capítulos contemplam diferentes aspectos do trabalho docente e baseiam-se nas pesquisas realizadas por doutorandos, mestrandos e alunos em iniciação científica, sob orientação do professor Sérgio Leite. As bases teóricas são centradas na abordagem histórico-cultural, em que se destacam Vigotski e Wallon. A leitura desses capítulos sugere que afetividade e cognição são duas dimensões inseparáveis no processo ensino - aprendizagem, não sendo mais possível pensar o trabalho educacional desvinculando ambas dimensões.


ESTILO E GÊNERO NA AQUISIÇÃO DA ESCRITA
Maria Bernadete M. Abaurre, Maria Laura T. Mayrink-Sabinson e Raquel Salek Fiad (Org.)
Campinas, SP: Komedi: Arte Escrita, 2003.

Uma concepção sócio-histórica de linguagem – vista como lugar de interação humana, de interlocução - é o principal elo que articula os trabalhos apresentados neste livro. Um outro é a opção metodológica de seus autores por uma investigação de cunho eminentemente qualitativo, ancorada no paradigma indiciário de investigação em ciências humanas explicitado por Ginzburg (1986).O esforço é o de identificar eventos singulares de escrita que possam ser tomados como marcas ou indícios da complexa relação entre o sujeito e a linguagem. Pretende-se contrapor ao sujeito virtual da psicologia, os sujeitos reais, historicamente situados, para recuperar com eles suas histórias particulares e únicas de envolvimento com a linguagem. Os aspectos pedagógicos associados a essas questões funcionam sempre como pano de fundo das investigações do projeto ao qual o livro se vincula e são mais um elo a emprestar coesão ao conjunto da obra.


ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONTRIBUIÇÕES PARA AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Sérgio Antonio da Silva Leite (org.)
Campinas, SP: Komedi & Arte Escrita, 2001.

Os doze artigos que compõem esta obra, organizada pelo Prof. Sérgio A . da Silva Leite,. foram escritos por seus orientandos, jovens autores-pesquisadores comprometidos com a educação brasileira, sobretudo a escolar. A coletânea, fruto do trabalho individual e da vontade coletiva do grupo, foi elaborada com a intenção de ser uma contribuição para os educadores que atuam na instituição escolar, especialmente os professores alfabetizadores que estão engajados na construção de uma educação mais democrática e com a formação de crianças e jovens mais bem instrumentalizados para o exercício crítico da cidadania. Quatro grandes temas estruturam a obra: alfabetização e letramento, leitura e escrita, psicologia e alfabetização e o professor e a instituição. Nas palavras de Ezequiel Theodoro da Silva, que escreve o prefácio, o conjunto é dos mais saborosos, rigorosos e atualizados abrindo portas e perspectivas para uma compreensão mais objetiva dos complexos aspectos relacionados à aquisição da escrita.


ENTRE LEITORES: ALUNOS,PROFESSORES
Lílian Lopes Martin da Silva (org.)
Campinas, SP: Komedi & Arte Escrita, 2001.

Muitas e diferentes histórias se cruzam nas e por entre as páginas desta coletânea. O conjunto dos trabalhos está orientado para o conhecimento do leitor, em seu modo particular de praticar e representar a leitura e a si mesmo como leitor, em seu modo de narrar estas vivências, ou ainda, de incorporar às suas experiências os textos lidos. Do primeiro bloco de reflexões, denominado "O professor na pista do aluno enquanto leitor" fazem parte três estudos. Num deles, o autor toma de empréstimo o desenho de pesquisa de R. Chartier (1990) e procura esquadrinhar a leitura na universidade, dentro de um campo de tensão que se forma entre o espaço de sua produção/organização pelo corpo docente e o de sua recepção/apropriação pelos alunos. Nos outros dois o pesquisador é também o professor daqueles que vão compor sua matéria de investigação (grupos de alunos do ensino fundamental), numa clara demonstração da possibilidade de construção de um olhar interrogativo pelo professor-pesquisador para os acontecimentos do ensino, os alunos e suas produções. Nos três textos do segundo bloco, intitulado "O Pesquisador em busca do professor leitor" dois dos pesquisadores enveredam pelas histórias de vida de grupos de professores em busca de suas lembranças de leitura. O terceiro estudo trata dos professores e do universo de suas leituras profissionais. A autora procura tratar da leitura profissional pela identificação de percursos individuais de incorporação de conteúdos teóricos de modo a pensar sobre os efeitos de tais leituras na construção da identidade profissional.


A PESQUISA EM LEITURA NO BRASIL 1980-1995
Norma Sandra Almeida Ferreira
Campinas, SP: Komedi & Arte Escrita, 2001.

Este livro resulta da tese de doutorado da autora, defendida no ano de 1999, no Programa de pós-graduação da FE/Unicamp. Nele realiza-se o levantamento, a organização e sistematização das pesquisas em leitura, dos seus primórdios no Brasil até o ano de 1995. O trabalho desvela os rumos que vem sendo tomados nas investigações ligadas aos mais diferentes campos do conhecimento, explicitando os autores, os espaços institucionais de produção, as relações de orientação, as quantidades, tendências e focos temáticos característicos das diferentes décadas, etc. Trata-se de pesquisa que utilizou metodologia de caráter inventariante e descritivo, mas que também procurou não só dialogar analiticamente com os resultados do mapeamento feito, como também com o próprio processo investigativo e aspectos de sua natureza específica. Adquira

 PUBLICAÇÕES DE ORIENTANDOS DO ALLE

ENSINO DE LEITURA E GRUPOS ESCOLARES: MATO GROSSO (1910-1930)
Lazara Nanci Barros Amâncio
Cuiabá: Editora da UFMT, 2008.

Neste livro a autora procurou conhecer e dar a conhecer aspectos da história da alfabetização, uma história necessariamente entremeada à história da escola primária, sobretudo dos grupos escolares, em Mato Grosso. Trabalhou pela via da pesquisa documental primária, garimpada em arquivos, documentação nem sempre de fácil acesso e manuseio. A obra comprova não apenas o empenho da autora na dura conquista desse material primário referente à escola, ao livro e à leitura escrita, para exame, como também aponta para o crescente amadurecimento dos pesquisadores na construção das ferramentas teóricas e metodológicas necessárias à leitura e interpretação desses mundos de ‘papéis velhos’. Seu resultado tem inestimável valor para a realidade da região e do Brasil, por tratar-se de estudo pioneiro e integrar o grupo de estudos que se fortalece nesse campo. Adquira

 

ENTRE LOUÇAS, PIANOS, LIVROS E IMPRESSOS
Maria Lygia Cardoso Köpke Santos.
Campinas, SP: CMU Publicações & Arte Escrita, 2007.

Maria Lygia Cardoso Köpke Santos, com maestria e rara sensibilidade, descortina ao leitor, ao constituir a história da Casa Livro Azul, as grandes transformações socioeconômicas e culturais da cidade de Campinas, das últimas décadas do século XIX a começos do século XX. Tendo como principal inspiração o olhar iluminado de Michel de Certeau, a autora nos mostra, com brilho e originalidade - em boa parte sua pesquisa foi feita a partir da análise dos anúncios publicados em jornais -, como então se formaram na cidade as modernas práticas de uma sociedade escriturística, expressas nas novas demandas por papéis, livros e outros produtos tipográficos. A obra insere-se, de forma marcante, no conjunto de estudos pontuais e regionais que vêm ajudando a construir a história da cultura letrada em nosso país, em boa hora, quando se aproxima o bicentenário da hipertardia instalação definitica no país da "famosa arte da imprimissão" ao ser criada pelo príncipe dom João, em 1808, a Impressão Régia do Rio de Janeiro. Aníbal Bragança, professor e pesquisador, dedicando-se especialmente ao campo dos estudos dos livros. Professor do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade federal Fluminense (UFF). Adquira

ALFABETIZAÇÃO - A CRIANÇA E A LINGUAGEM ESCRITA
Cláudia Maria Mendes Gontijo
Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

No presente texto, baseado em sua tese de Doutorado, Cláudia investiga como as crianças escrevem e se relacionam com a escrita, ao serem incentivadas a usá-la para fins mnemônicos, durante a fase inicial da Alfabetização. Partindo de uma crítica à produção construtivista – não obtivemos evidências que comprovem que essas tentativas de correspondência entre segmentos gráficos e unidades sonoras, elaboradas pelas crianças, por meio da fala, sigam exatamente o curso evolutivo previsto por Ferreiro e Teberosky, para a fase de fonetização da escrita- a autora decide aprofundar-se na abordagem histórico-cultural, na busca das bases teórico-metodológicas que possibilitassem o suporte necessário para a investigação do processo de apropriação da linguagem escrita pela criança. O resultado é um excelente trabalho de pesquisa, caracterizado por uma riqueza de dados empíricos primorosamente analisados, o que possibilitou uma excelente construção teórica, na abordagem histórico-cultural. Certamente esta obra constituir-se-á, durante muito tempo, em uma importante referência para os pesquisadores envolvidos com a construção teórica, para os educadores alfabetizadores, bem como para os estudantes das diversas áreas relacionadas com o processo de Alfabetização Escolar. Adquira

LEITURA À REVELIA DA ESCOLA
Núbio Delanne Ferraz Mafra
Londrina, PR: EDUEL, 2003.

Enquanto na nossa cultura urbana, moderna, que pressupõe diferenças, circularidades, misturas e ruzamentos, firmam-se experiências de leitura igualmente diversificadas, para o mundo da educação escolar, a leitura tende a permanecer uma prática excessivamente regrada segundo a melhor e inquestionável tradição. Neste paradigma delineiam-se separações e exclusões: entre os que aprendem e os que não conseguem aprender; os que gostam de ler e os que não gostam; entre os que lêem bem e os que são sofríveis em seu desempenho. Pois para a escola a leitura continua sendo uma questão simples de ter ou não ter um bom desempenho. Leituras à revelia da escola quer chamar nossa atenção para a existência possível de diferentes objetos, textos, maneiras de ler, motivos e práticas envolvidos na leitura. E o importante desafio que tais possibilidades reservam para o mundo escolar. Adquira

LEITURA NA ESCOLA: AS REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS DE PROFESSORES
Esméria de Lourdes Saveli
Curitiba, PR: Fortun Granchelli, 2003.

Este livro é oriundo da tese de doutorado da autora no Programa de Pós-graduação da FE/Unicamp. O trabalho enfoca as práticas de leitura desenvolvidas por um grupo de professoras da Educação Infantil e do Ensino Fundamental de 1.ª a 4.ª série numa escola pública do município de Ponta Grossa, Paraná. A pesquisa esteve voltada para o cotidiano da escola com o objetivo de analisar como a professora, que está inserida num contexto que possibilita a reflexão sobre a sua prática compreende e trabalha a leitura na escola. Para isso foi instaurado um processo reflexivo que possibilitou explicar a prática, não de forma isolada e abstrata, mas com base nas situações do cotidiano escolar, num movimento constante da prática para a teoria e numa volta à prática para transformá-la. Na análise do material empírico buscou-se compreender a prática de leitura que as professoras desenvolviam na escola a partir dos indícios das representações manifestas, das experiências relatadas e dos conceitos que elaboraram ao longo do processo de formação.

LEITURA NA UNIVERSIDADE: ENTRE AS ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO E PRÁTICAS DE RECEPÇÃO
Carlos Humberto Alves Correa
Manaus, AM: Editora da Universidade do Amazonas, 2001.

Esse livro resultou de Dissertação de Mestrado defendida no ano de 2000 no Programa de Pós-graduação da Unicamp. Na investigação realizada buscou-se analisar as práticas de leitura que ocorrem na universidade entre alunos ingressantes do curso de pedagogia da Universidade Federal do Amazonas, à luz das contribuições da História Cultural, principal ponto de ancoragem para construção metodológica e discussão dos dados. Assim, tematiza-se a leitura nessa esfera - também escolar - que é a universidade, dentro de um campo de tensões entre o espaço da produção/organização da leitura, sobretudo pelos professores e o de sua recepção pelos alunos recém-chegados ao ensino superior. Da ampla rede de relatos, documentos, questionários e depoimentos que compõem o estudo surgem: a leitura tensa...a leitura de estudo...a leitura que se faz sob pressão...os espaços e gestos de leitura...as estratégias para construção do entendimento dos textos...os textos recortados...adaptados...o xerox...a biblioteca...a sala de aula...e os leitores, enfim.

HISTÓRIAS DE LEITURA EM NARRATIVAS DE PROFESSORAS: UMA ALTERNATIVA DE FORMAÇÃO
Ana Alcídia de Araújo Moraes
Manaus, AM: Editora da Universidade do Amazonas, 2000.

Originalmente produzido como tese de doutorado, este livro propõe o diálogo com e entre as histórias de leitura de quatro professoras do município de Parintins, no Amazonas, dando visibilidade aos seus itinerários de formação, procurando reconhecer as práticas e as representações que as constituíram como leitoras-professoras. As informações recolhidas através de suas narrativas se configuram como contra - palavras aos discursos recorrentes na literatura educacional que representam os professores como não leitores, ao mesmo tempo que ajudam a rever os modos negativos de as próprias professoras se auto-representarem no início da pesquisa. Trata-se de uma obra que contribui para o adensamento de nossa compreensão acerca do fenômeno da leitura e da formação docente.