Pós-Graduação

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Atualizado em 16/09/2021 - 08:43

Projeto de Autoavaliação

Projeto de autoavaliação do PPGE da Faculdade de Educação (quadriênio 2021-2024)

 

Cronograma

 

09 de dezembro de 2020 - Apresentação do Projeto de Autoavaliação e Planejamento Estratégico do PPGE/Unicamp, durante a reunião ordinária da Comissão de Pós-Graduação

Convidadas: Profa. Dra. Cristiane Machado e Profa. Dra. Mara Regina Lemes de Sordi. 

 

22 de janeiro de 2021 – Apresentação do Projeto de Autoavaliação e Planejamento Estratégico do PPGE/Unicamp, durante a reunião ordinária da Comissão de Pós-Graduação

Convidadas: Profa. Dra. Cristiane Machado e Profa. Dra. Mara Regina Lemes de Sordi.

 

14 de abril de 2021 - Apresentação do Projeto de Autoavaliação e Planejamento Estratégico do PPGE/Unicamp, durante a reunião ordinária da Comissão de Pós-Graduação

Convidadas: Profa. Dra. Cristiane Machado e Profa. Dra. Mara Regina Lemes de Sordi,

 

  1. Exposição de motivos 

A inclusão da autoavaliação como um dos quesitos da ficha de avaliação dos PPG é reconhecidamente uma conquista da área pois relocaliza em nível dos programas a responsabilidade pela explicitação da imagem de futuro que elege como balizamento para suas ações, esclarecendo os referentes de análise que pretende sejam reconhecidos e levados em conta, também, no processo de avaliação externa.

Disso deriva um conjunto de desdobramentos que qualifica o processo avaliativo permitindo que sejam compreendidos e problematizados os resultados do quadriênio à luz dos compromissos assumidos desde o interior dos programas e perpassados pelos requerimentos externos consensuados em nível do conjunto de programas da área. Tais interfaces favorecem um diálogo compreensivo e simultaneamente crítico entre visões que se complementam o que possibilita um olhar contextualizado e responsável sobre os objetivos pretendidos, as metas estabelecidas e os resultados concretizados.

A defesa da relevância dos processos de autoavaliação institucional não visa, portanto, a substituição dos referenciais adotados pela avaliação externa. Apenas subsidia, de modo complementar, a realização consequente da avaliação do programa pondo em diálogo relacional e corresponsável, o olhar externo e o olhar interno, iluminando as dimensões e os indicadores considerados significativos para a melhoria da formação de pesquisadores da área educacional o que reverbera no compromisso social da universidade pública.

Todo processo/projeto de autoavaliação institucional conjuga um conjunto de princípios e valores que ordena o processo avaliativo localmente planejado o que permite objetivar os movimentos da comunidade na direção de fins previamente pactuados. Assumida a responsabilidade autoral, a comunidade de docentes, corpo técnico-administrativo, estudantes e coordenação do programa se unem e traçam caminhos que julgam necessários percorrer na direção de seu entendimento de qualidade educacional. Isso demarca claramente uma forma concreta de formar pesquisadores comprometidos com a crítica social, com a defesa da qualidade social da educação pública para todos e envolve o reconhecimento e assunção dos significados envoltos nesta opção ético-política.

Cabe ressaltar que um projeto de autoavaliação não nasce desgarrado das intencionalidades presentes no projeto político-pedagógico do programa. Sendo tributária do plano maior do programa, a sistematização do projeto de autoavaliação traz à tona os compromissos firmados e permite atualizar leituras acerca dos avanços, retrocessos, vulnerabilidades e potências considerando uma linha de tempo historicamente demarcada que atravessa vontades, quereres e poderes.  Responde ainda aos interesses do Planejamento Estratégico tanto do Programa de Pós-Graduação quanto da Faculdade de Educação e da universidade que o abrigam, como pode ser observado no item 1.3. da presente avaliação quadrienal.

Cabe salientar que vivemos tempos marcados pela performatividade e gerencialismo e que estes tendem a subtrair do debate sobre a qualidade dos programas de Pós-Graduação, os princípios fundantes que originaram sua propositura. E premidos pelas circunstâncias (im)postas por políticas de responsabilização vertical, o tempo da reflexão crítica e do exame acurado dos indicadores de qualidade podem reconverter-se em mero exercício de adaptação às exigências externas sem implicação com os interesses locais ou regionais que legitimaram a concepção e implementação dos programas (Freitas, 2014; Afonso, 2012; Sordi, 2018). Vemos pois, com renovada esperança, a possibilidade de contribuir para avanços no campo da avaliação da qualidade dos Programas de Pós Graduação em educação do país e com este espirito concebemos este projeto de auto avaliação do PPGE, confiantes de que esta estratégia favorecerá o engajamento de nossa comunidade na importante atividade de pensar e repensar seus caminhos. Os princípios da avaliação formativa e da responsabilização participativa na construção e edificação de um caminho voltado para a qualidade social da educação são tomados como balizadores da nossa proposta avaliativa, que segue em consonância com os estudos do GT Avaliação da CAPES e de Leite et al, 2020. 

  1. Princípios do projeto de autoavaliação

 Nosso projeto de autoavaliação está embasado nas asserções que se seguem e que expressam os valores adotados em sua concepção que se norteiam por uma concepção formativa de avaliação, pelos princípios da responsabilização participativa e da gestão democrática. Reflete, sobremaneira, a valorização do diálogo entre docentes e coordenação do PPG, e visa a se consubstanciar em primordial canal de comunicação efetivamente utilizado para a indicação de críticas e sugestões para o PPG.  A comunicação entre docentes e coordenação do PPGE vem-se aprimorando continuamente nos últimos anos, muito favorecida pela reformulação do Programa, organizado, desde 2010, em Linhas de Pesquisa. Atualmente, as coordenações das Linhas de Pesquisa do programa têm contribuído para facilitar essa comunicação de mão dupla: levar as demandas da coordenação do Programa aos docentes integrantes de suas respectivas linhas como trazer desses colegas as suas demandas e sugestões em relação ao Programa. Essa forma de gestão, mais descentralizada e participativa, envolve ainda o estudo e produção de documentos significativos ao programa; a definição conjunta de pautas de trabalho para as diferentes comissões assessoras da CPG e têm conferido tanto maior agilidade ao cotidiano do Programa como afetado o sentimento de pertencimento ao Programa, implicando a todos no processo de construção da qualidade o que, sem dúvida, têm efeitos no processo mais amplo de avaliação.

Princípio da Co-gestão e autogoverno

  1. Cabe à comunidade interna do Programa assumir titularidade na proposição de caminhos aderentes ao seu projeto político pedagógico (PPP) valendo-se da capacidade de autoconhecimento, autocrítica, autovigilância e auto-organização (Leite, 2005). A fidelidade aos pressupostos valorativos do projeto político pedagógico é considerada condição inegociável. A discussão processual e coletiva, embasará, a definição longitudinal de ritmos e de prioridades devidamente consideradas as condições objetivas existentes. 
  2. A atuação dos atores envolvidos na construção processual da qualidade do Programa sinaliza sua implicação com a defesa de um projeto educativo socialmente referenciado que determinará suas lógicas de ação. 
  3. A implementação e consolidação de um projeto educacional regido pela qualidade social da educação, é sempre expressão de um trabalho coletivo, permanentemente avaliado, cujas prioridades e metas são negociadas pari passu gerando um “Pacto de Qualidade Negociada” (Bondioli, 2005; Freitas, 2005). Ao revelar compromissos locais, claramente assumidos e devidamente cotejados com as dimensões e indicadores formulados para a área, tal pacto define os contornos do diálogo e zela pela transparência do processo.
  4. O Pacto de Qualidade Negociada referenciará o processo de autoavaliação bem como subsidiará o diálogo com os avaliadores externos.  
  5. A autoavaliação do programa permite e estabelece uma linha de tempo historicamente marcada que expressa os avanços e retrocessos do programa a luz das condições objetivas demandadas e providas pelo planejamento estratégico institucional e possibilitadas pelas políticas educacionais desenvolvidas pelo governo federal 
  6. A construção de um clima favorável à autoavaliação, que permita confiança e pressuponha autonomia de expressão dos participantes, “de forma a permitir a desconstrução de vieses analíticos e interpretativos construídos na instituição, que, muitas vezes, entravam seu desenvolvimento” (Souza e Gatti,2015, p.31) é condição imperativa ao êxito do processo de autoavaliação.

 

Princípio da Práxis política e pedagógica

  1. O projeto de autoavaliação será necessariamente dialógico e pretende garantir envolvimento protagônico dos atores em todos os momentos do processo. Rechaçam-se formas de participação ligadas exclusivamente ao fornecimento de dados ou que impossibilitem contribuições ao processo decisório. 
  2. A inclusão de todos os envolvidos no processo autoavaliativo exige ações de sensibilização permanente para que nova cultura avaliativa possa ser firmada contribuindo para a construção da confiança relacional e identificação precoce de eventuais contradições na condução da agenda. 
  3. Todos os atores podem exercer funções de governo, por algum tempo, nas ações avaliativas do Programa, ou seja, deverão ser asseguradas as condições de isonomia, isegoria e isocracia conforme proposto por Leite( 2005).
  4. A categoria da complexidade, inerente aos processos de avaliação, desdobra-se em conflituosidade, sendo esta entendida como fortaleza do projeto autoavaliativo que se manterá aberto à interpelação dos sentidos que produz e também às impossibilidades ou contradições que marcam sua construção em ato.
  5. A tomada de decisão da comunidade local acerca da pertinência de um projeto de autoavaliação requererá a disposição para assumir a avaliação como política permanente do Programa. 
  6. A autoavaliação do PPGE afeta e é afetada pela dinâmica da Faculdade de Educação sendo previstos e desejados “efeitos dominós” em que se evidenciarão repercussões no ensino de graduação, nas práticas extensionistas, nas formas de produção intelectual; nas práticas pedagógicas, nos modelos de gestão, entre outros.   

 

Princípio da responsabilização participativa e do controle social 

  1. Os achados avaliativos de quaisquer natureza serão compartilhados e discutidos em várias e complementares instâncias com destaque inicial às linhas de pesquisa preservando a multiplicidade de olhares e visões das diferentes comunidades Interpretativas. Isso posto, os encaminhamentos devidamente orientados pela visão do Bem Comum do programa serão sistematizados. Os atores se enxergarão em perspectiva relacional, no interjogo de saberes, poderes e deveres e imbuídos do espirito da responsabilização participativa (Sordi e Freitas, 2013) retornarão ao plano de ação visando seu aprimoramento para o ano seguinte.
  2. O processo de autoavaliação envolverá controle social cabendo a todos os atores atuarem na direção consensuada e permanecerem abertos às demandas ou críticas que eventualmente surjam, asseguradas as condições   e espaço para o esclarecimento e justificação. A responsabilização unilateral não será aceita sob hipótese alguma
  3. O exercício argumentativo em defesa das melhores possibilidades para o avanço do PPGE rumo à excelência ocorrerá de forma negociada entre os multiatores locais, sensíveis às contribuições dos avaliadores externos porém fortemente comprometidos com os legítimos anseios da sociedade do que seja o compromisso social que se espera de uma universidade pública, em cenários tão adversos. 

 

  1. Momentos da construção do plano de Autoavaliação 

O projeto de autoavaliação do PPGE envolve diferentes movimentos que se ligam organicamente e a opção por evitarmos o uso do termo “etapas” pretende reforçar o sentido de globalidade e de articulação desejável entre os mesmos e a possibilidade de retomada de qualquer um deles quando for conveniente. Destacamos a transversalidade do momento de sensibilização, ressaltando-se a diferenciação das ênfases frente às necessidades identificadas. Tal opção visa a intensificar a perspectiva formativa do processo. Busca-se trabalhar numa lógica assentada nos princípios da continuidade, da consistência todo/parte, da historicidade do programa.  Favorece a instituição de formas de gestão democrática e igualmente rigorosas no que toca aos compromissos pactuados para o quadriênio que serão beneficiadas processualmente por meio de paradas reflexivas destinadas ao acompanhamento responsável das metas do PPG. Deriva desta arquitetura, o enfrentamento de uma cultura de avaliação fixada nos resultados devolvendo destaque ao processo de construção da qualidade que, cuidadosamente, pensado e acompanhado por todos os concernidos, resultará em mais qualidade formal e política para todos, afetando decidida e positivamente a vida do Programa

Para efeitos didáticos, indicamos a seguir os momentos do projeto desde a concepção até a meta-avaliação.

  1. Concepção 

a.1 Momento zero

  • Designação de comissão com fim especifico: conceber e subsidiar a implementação do projeto de autoavaliação (responsável Coordenação do PPGE)
  • Seleção dos materiais produzidos pela Capes, revisão bibliográfica e debate para afinamento conceitual 
  • Preparação de reunião com integrantes da CPG 
  • Preparação de roteiro orientador ao trabalho das Linhas de Pesquisa 

 

 a.2 Momento 1 

  • Início da Sensibilização da comunidade 
  • Compartilhamento dos propósitos do projeto e convite ao engajamento das Linhas de Pesquisa por meio de ação orquestrada pelos coordenadores junto aos docentes pesquisadores. Ação deflagrada pela Coordenação do Programa de Pós-Graduação atendendo a demanda da comissão designada. Afinamento conceitual acerca dos princípios que regerão os processos avaliativos com destaque ao fortalecimento de uma cultura de avaliação formativa e comprometida com o projeto pedagógico do programa  
  • Coordenadores das Linhas envolvem os diferentes grupos de pesquisa   para se pronunciarem acerca das potencialidades e fragilidades do programa tomando por base o diagnóstico realizado por ocasião da Avaliação institucional da FE UNICAMP e apresentado no roteiro de trabalho
  • Relatórios são produzidos pelas linhas e encaminhados à Coordenação do programa e Comissão de avaliação para compilação das contribuições.
  • Socialização dos achados em reunião extraordinária da CPG com vistas a firmação de acordos para o desenvolvimento do Projeto de Autoavaliação do programa para o planejamento estratégico do futuro quadriênio. Identificação e pactuação coletiva acerca dos pontos fortes e frágeis do programa com definição de prioridades e estabelecimento longitudinal de metas socialmente referenciadas 

Estes dois momentos ocorreram no segundo semestre de 2020.

 

a.3 Momento 2 (Pacto de Qualidade Negociada)

  • Apresentação pública do projeto de autoavaliação do programa para cumprimento dos princípios da transparência valorativa e firmação do Pacto de Qualidade Negociada que orientará o trabalho e que subsidiará as demandas e inclusões no PE. 
  • Estabelecimento de cronograma visando atividades que reforcem o pertencimento e implicação da comunidade da FE com a Pós-Graduação. Este cronograma deverá privilegiar desde Seminários internos até Rodas de Conversa com participação de convidados externos para compartilhamento de vivências e caminhos exitosos bem como leituras processuais das escolhas postas em andamento pelo programa. Está prevista a inclusão de pesquisadores externos que atuarão tanto como assessores bem como avaliadores do projeto ao longo do quadriênio. A assessoria estará a cargo da Profa. Dra. Denise Leite (UFRG).. Atuará como avaliador externo o Prof. Dr. Almerindo Janela Afonso do Instituto de Educação da Universidade do Minho, Portugal.  Bem  como serão avaliadoras a Profa. Dra. Inés Dussel do Centro de Investigación y de Estudios Avanzados del Instituto Politécnico Nacional - CINVESTAV-IPN – México. E a Profa. Dra. Ofelia Agoglia que é coordenadora de investigação e pós-graduação em Ciências e Tecnologias e Artes da Universidade Nacional de Cuyo, Mendoza, Argentina. 
  1. Implementação 

b.1 Momento 3

  • Implementação das propostas de intervenção qualificadoras do Programa (Laboratório de Estratégias de Ação Qualificadoras)

A partir do levantamento inicial e exploratório realizado junto às Linhas de Pesquisa, foram identificadas necessidades devidamente agrupadas em eixos temáticos 

  • Acompanhamento de egressos
  • Avaliação formativa como práxis (avaliação docente, avaliação do Programa e avaliação do discente)
  • Formação do pesquisador para a docência. 
  • Projeto Político Pedagógico do PPGE e suas ambições para o futuro 
  • Infraestrutura como componente da qualidade do PPGE 
  • Cotas e Compromisso social do Programa (envolve discussão cotas epistêmicas)
  • Inserção social do PPGE (compromisso com as redes públicas de ensino, com a pesquisa socialmente referenciada e com a internacionalização).

Tais eixos, indicados após escuta das Linhas, serão finalmente ratificados em reunião da CPG, que estabelecerá os balizamentos do Programa para o próximo quadriênio avaliativo. Isso posto será dada transparência ao Pacto de Qualidade Negociada e isso ensejará a definição do cronograma de ações e a seleção dos indicadores de êxito do projeto numa linha de tempo.

 

c) Educação Permanente 

Este momento do Plano de Avaliação comparece com a intenção de intensificar ações na direção de um pólo permanente de reflexão sobre a vida do Programa e de contribuir à educação permanente de docentes, de discentes e do corpo técnico-administrativo, atendendo as demandas das Linhas de Pesquisa e aos requerimentos externos. Busca pensar ações que integrem o Programa à vida institucional, acionando a seu favor as políticas locais existentes e demandando, quando necessário, apoio aos projetos de qualificação requeridos pelo Pacto de Qualidade Negociada.

Soma-se, qualitativamente, à avaliação docente já implementada, a partir da política sistemática de credenciamento, acompanhamento, recredenciamento de docentes –  https://www.fe.unicamp.br/ensino/pos-graduacao/mestrado-e-doutorado-em-educacao/sobre-o-programa-de-pos-graduacao-em-3, que também está no Apêndice I deste item da Avaliação.

 

IV - O Plano de Autoavaliação em Subprojetos

 

PROJETO 1 - Acompanhamento do percurso de formação dos estudantes e da trajetória profissional dos egressos concluintes do programa de pós-graduação da FE/UNICAMP

A proposta de acompanhamento do percurso de formação dos estudantes do programa de pós-graduação da FE/UNICAMP (PPGE) põe em destaque a caracterização dos ingressantes e o monitoramento de suas experiências formativas no PPGE, como também, a análise da trajetória profissional dos egressos concluintes desse programa. Tal projeto justifica-se pela necessidade de o PPGE conhecer quem é o estudante que ingressa na pós-graduação, além de verificar o impacto de sua proposta pedagógica na formação de pesquisadores e no desenvolvimento pessoal e acadêmico de seus discentes e analisar as condições que favorecem a finalização do programa. Além disso, é ímpar que as ações de avaliação e monitoramento de qualquer projeto político-pedagógico não se restrinjam ao período de formação, mas que abarquem as implicações da intencionalidade das ações educativas nas trajetórias profissionais dos pós-graduandos. Para tanto, o acompanhamento dos egressos concluintes do PPGE é outro eixo dessa proposta.

O projeto justifica-se pela importância de conhecer e caracterizar o pós-graduando que inicia sua formação no PPGE, a fim de construir uma proposta pedagógica que leve em consideração as características e as especificidades dos mesmos. Acrescenta-se o mérito do monitoramento do processo formativo dos estudantes do PPGE para subsidiar estudos, análises, revisões e reformulações do seu projeto político-pedagógico. Soma-se as rápidas transformações vividas na sociedade contemporânea e que têm impactado as práticas educativas e a produção do conhecimento, o que traz urgência às instituições educativas analisarem os percursos de formação vividos pelos estudantes a fim de verificar como o conjunto intencional de ações educativas ganha vida no cotidiano da pós-graduação. O monitoramento da trajetória profissional dos egressos do PPGE também é imprescindível para ampliar a aproximação do programa com a sociedade, por meio do conhecimento de seus desafios e de suas novas demandas e necessidades para fornecer subsídios para a construção de um projeto político-pedagógico que dialogue com novas exigências à formação do pesquisador, pautados em um posicionamento político coerente com a defesa da equidade e da inclusão na educação, que reconheça educação como direito social e a importância da produção do conhecimento em Ciências Humanas e Sociais. Além disso, o estudo com os egressos é ímpar para o planejamento das atividades acadêmicas, para a avaliação institucional e no atendimento às exigências de avaliação Quadrienal da CAPES.

Objetivos:

Construir um programa de acompanhamento das trajetórias e das experiências de formação dos estudantes e do percurso profissional dos egressos concluintes do PPGE.

De maneira específica, esse projeto pretende:

. Descrever o perfil do estudante de pós-graduação ao PPGE, tendo por referência: gênero, idade, etnia, local de residência, experiências de escolarização e profissional anteriores à formação no PPGE;

. Descrever o percurso formativo dos estudantes do PPGE, com destaque para as experiências vividas no decorrer do programa de pós-graduação, o recebimento de bolsas e auxílios e as atividades de trabalho; 

. Descrever as contribuições percebidas pelos estudantes, decorrentes do estudo no PPGE, para o desenvolvimento pessoal, acadêmico e como pesquisador.

. Identificar as condições descritas pelos estudantes como favorecedoras para a finalização do projeto de dissertação ou tese;

. Descrever a trajetória profissional de egressos concluintes do PPGE, bem como a percepção dos mesmos sobre as contribuições e os limites do PPGE para a sua trajetória profissional.

Responsáveis:

O presente programa estará sob responsabilidade da coordenação do PPGE e contará com a contribuição das docentes Profa. Dra. Cristiane Machado e Profa. Dra. Camila Fior.

Atores envolvidos:

O acompanhamento do percurso formativo dos estudantes envolverá ações de sensibilização por meio da Coordenação do PPGE e dos coordenadores das Linhas de Pesquisa. O trabalho será planejado, implementado e avaliado com a participação dos representantes discentes da Associação de Pós-graduandos do PPGE. Os principais atores envolvidos nesse projeto são os estudantes e egressos concluintes do PPGE, os quais se disponibilizarão a contribuir com essas investigações.

Para a gestão, acesso e acompanhamento das informações em outras bases de dados: Alumni, Plataforma Lattes e RAIS, contaremos com o suporte dos servidores do PPGE e de bolsistas BAS.

Estratégias de Ação:

  1. Discussão e aprimoramento da proposta junto à CPG e à APG;
  2. Elaboração de Projeto e Submissão ao Comitê de Ética;
  3. Implementação de formulário para coleta de dados com os ingressantes;
  4. Incentivo aos estudantes para a contínua atualização de dados pessoais no PPGE, ingresso na Plataforma Alumni e atualização constate do Currículo Lattes.
  5. Solicitação de autorização institucional e implementação de formulário de Coleta de dados junto ao sistema SIGA, no momento de solicitação de Defesa de Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado.
  6. Criação de formulário para coleta de dados com concluintes, com destaque para o percurso formativo, a percepções sobre a contribuição do programa, e consentimento para o uso de dados pessoais (CPF) para consulta Plataforma RAIS. 
  7. Levantamento da produção bibliográfica dos egressos concluintes do PPGE.
  8. Criação de um formulário de acompanhamento dos egressos concluinte e coleta de dados com os mesmos em um período de 5 e 10 anos após a finalização do programa;
  9. Levantamento de informações sobre a trajetória profissional e científica do egresso concluinte na Plataforma Lattes e na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS);
  10. Organização do Seminário de Teses e Dissertações da FE/UNICAMP e contato com os egressos para a participação nessa atividade;
  11. Análise conjunta de todas as informações coletadas.

Metas 1: Conhecer o perfil de 100% dos estudantes do PPGE

Indicadores: Dados dos estudantes: Gênero, Idade, Etnia, Local de Residência, Experiência de escolarização anterior ao ingresso no PPGE, Experiência profissional anterior ao ingresso no PPGE.

Metas 2: Conhecer o percurso de formação vivido por 70% dos estudantes do PPGE, com ênfase nas experiências vividas no PPGE, tempo de finalização do trabalho, recebimento de bolsas/auxílios e outras experiências: trabalho, internacionalização

Indicadores: 

  1. Descrição das experiências vividas:
  2. Participação nas disciplinas e nas atividades programadas de pesquisa obrigatórias;
  3. Presença e engajamento nos grupos de pesquisa;
  4. Envolvimento em eventos científicos;
  5. Participação no estágio docente; 
  6. Produção acadêmica do estudante;
  7. Atividades de orientação;
  8. Recebimento de bolsas e auxílios;
  9. Envolvimento em outras experiências fora do programa;
  10. Vivências de internacionalização.

Avaliação: as ações e objetivos do projeto serão avaliadas anualmente.

 

PROJETO 2: Política sistemática de escuta aos alunos sobre o processo formativo
A política de escuta a estudantes PPGE/Unicamp é prática comum, há vários anos. É resultante da participação de estudantes, representantes da Associação de Pós-Graduação (APG) da Faculdade de Educação, na Comissão de Pós-graduação. Estende-se, de modo mais autônomo, por meio de mídias sociais, tais como Facebook e, particularmente via APG por grupos de WhatsApp, veículos nos quais as pautas coletivas discentes são construídas e trazidas ao compartilhamento e discussão nos colegiados e fóruns acadêmicos organizados com ou sem parceria com a coordenação do PPGE.

Para o próximo quadriênio, considera-se estratégico aprimorar dimensões que já foram implementadas dessa política, tais como:

  1. Elaboração e implementação de instrumento de avaliação das disciplinas de pós-graduação. O questionário foi elaborado por uma comissão especial instituída no âmbito do CPG e foi aplicado, pela primeira vez, no primeiro semestre de 2020. No segundo semestre de 2020, o questionário foi novamente aplicado aos estudantes matriculados nas disciplinas oferecidas naquele semestre. Embora os motivos que ensejaram a elaboração e aplicação deste questionário digital estivessem associados à crise sanitária da Covid-19 e, em consequência, à adoção do ensino remoto emergencial na pós-graduação, os seus resultados evidenciaram a importância de sua aplicação sistemática entre os estudantes. A constatação da importância dessa escuta levou à sua institucionalização como uma política sistemática do PPGE da Unicamp. 
  2. Em um momento em que algumas mudanças no desenvolvimento e sustentação da pós-graduação no Brasil se avizinham, os papeis de participação política e acadêmica de estudantes tornam-se mais importantes e necessários. Além das demandas específicas, que devem ser apresentadas nos espaços colegiados e em reuniões específicas, as experiências de pesquisa e de vida acadêmica, os dilemas, problemas e soluções no percurso da pós-graduação que vêm encontrando e, mais ainda, as perspectivas no presente e no futuro de pesquisadoras/res, são conhecimentos fundamentais numa gestão coletiva.

Propostas de ação: Sistematizar, a partir das trajetórias na pós-graduação em Educação da Unicamp, conhecimentos singulares sobre participar do PPGE, a partir das características que delimitam o trabalho de pesquisadora/dor. A proposta é criar uma pauta para repensar o programa de pós-graduação a partir dessas experiências, conhecimentos e propostas, que as/os estudantes discutam entre si e as registrem. O envolvimento nas Linhas de pesquisa é, portanto, essencial, bem como o diálogo com a Associação de Pós-Graduandos da FE/Unicamp.

Responsáveis:

Estará sob responsabilidade da coordenação do PPGE e contará com a contribuição de docentes e discentes da Comissão de Pós-Graduação, bem como da APG-FE/Unicamp.

Estratégias de Ação:

1) Discussão e aprimoramento da proposta junto à CPG e à APG;

2) Elaboração, análise e aprimoramento dos instrumentos de avaliação discente.

3) Sistematização dos dados e apresentação pública ao conjunto de discentes do PPGE.

4) Projeção de ações futuras coletivamente. 

5) Análise conjunta de todas as informações coletadas.

6) Requalificação da Secretaria do PPGE-Unicamp para trabalhar com a avaliação.

Meta 1: Avaliar, qualitativamente, as trajetórias formativas de 100% dos discentes do PPGE.

Indicadores: resposta aos questionários; pontos fortes e pontos fracos; lugar privilegiado da formação; aderência às Linhas de Pesquisa; representação de seu papel na dinâmica do PPGE. 

Avaliação: as ações e objetivos do projeto serão avaliados semestralmente.

 

PROJETO 3 - Infraestrutura e corpo social como componentes da qualidade do programa 

 

Objetivos: Aperfeiçoar as condições de oferta do ensino na Pós-graduação, analisar e discutir formas de superação da precariedade das condições de trabalho na universidade.

Atores envolvidos: corpo técnico administrativo, coordenadores do programa e representantes das Linhas de Pesquisa, direção da FE e representante PRPG Unicamp.

Estratégias de ação: Mapeamento das condições existentes, discussão sobre gratificação para coordenações ou criação de coordenação associada; demanda por recomposição dos quadros; desenvolver novos fluxos de trabalho com vistas à desburocratização dos processos de trabalho.

Responsáveis: Coordenação e secretária do PPGE.

Metas: realizar encontros bimestrais com 100% dos funcionários e coordenação do PPGE.

Indicadores: participação ativa dos funcionários nos encontros bimestrais; participação da coordenação e direção da FE nos encontros; participação da PRPG em, pelo menos, um encontro por semestre.  

Avaliação: as ações e objetivos do projeto serão avaliados anualmente.

 

PROJETO 4 -  Cotas e o compromisso social do Programa 

Objetivos: Ampliar os debates sobre a relevância das políticas de cotas para a formação crítica de pesquisadores; inserir a reflexão sobre cotas epistêmicas na construção do conhecimento dos futuros pesquisadores e ou profissionais da educação 

Atores envolvidos: professores, estudantes e coordenação  

Estratégias de ação: Estabelecer uma comissão mista envolvendo Linhas de Pesquisa diretamente interessadas no encaminhamento das discussões que apresentarão a CPG proposta de seminário ou webinário sobre o tema.

Responsáveis: Coordenação e um estudantes indicados pela APG.

Metas: realizar encontros mensais com 100% de participação dos coordenadores de Linhas e membros da APG (ou estudantes por ela designados).

Indicadores: participação dos estudantes nos debates; acompanhamento do ingresso e permanência dos cotistas no PPGE; quantificação e qualidade de novas disciplinas com epistemologias afeitas às culturas de egressos.

Avaliação: as ações e objetivos do projeto serão avaliados anualmente.

 

PROJETO 5 - Inserção social do PPGE e do MP

Objetivos: Discutir e intensificar o compromisso do Programa com as redes públicas de ensino loco-regionais; ampliar as estratégias de internacionalização do programa. 

Estratégias de ação: Fomentar debates e investidas conjuntas entre o PPGE e o MP  visando ampliar relações institucionais com as redes públicas de ensino; retomar o debate sobre os rumos do Programa  visando uma internacionalização que possibilite avanços na avaliação externa e simultaneamente acrescente qualidade política aos processos formativos em desenvolvimento; estimular a participação de pesquisadores internacionais  no programa tanto no oferecimento de disciplinas como na realização de investigações  referenciadas nas epistemologias do sul.  Refletir sobre o lugar estratégico do MP na relação universidade /redes de ensino e o lugar que ocupa no Projeto Político Pedagógico da Faculdade de Educação.

Responsáveis: Coordenação do PPGE e MP.

Metas: ampliar em 50% os convênios com as redes públicas de educação básica; ampliar em 70% a participação de convidados internacionais nas pesquisas e na participação em disciplinas no PPGE. 

Indicadores: participação das redes públicas nas atividades de extensão do PPGE; participação de convidados internacionais nas pesquisas e nas disciplinas oferecidas; ampliação do fomento às pesquisas empíricas nas redes públicas de educação básica. Ampliação número de bolsas destinadas aos profissionais das redes de ensino (financiadas pelas redes) e construção de uma política de participação dos mestrandos atuantes nas redes públicas de ensino conveniadas que envolva a liberação de horas de trabalho para a capacitação 

Avaliação: as ações e objetivos do projeto serão avaliados anualmente.

 

Referências

 AFONSO, A. J. Para uma conceptualização alternativa de accountability em educação. Edu. Soc., Campinas, v. 33, n. 119, p. 471-484, abr.-jun. 2012.

BONDIOLI, A. (Org.). O Projeto pedagógico da creche e a sua avaliação: a qualidade negociada. Campinas – SP; Autores Associados, 2004. 

CAPES. Portaria 149. 04 de julho de 2018. Institui o GT de autoavaliação de Programas de pós-graduação. Diário Oficial da União. 06 de julho de 2018.

DIAS SOBRINHO, J. Avaliação como instrumento da formação cidadã e desenvolvimento da sociedade democrática: por uma ético-epistemologia da avaliação. In RISTOFF, D. & ALMEIDA JUNIOR, V. P. Avaliação Participativa, perspectivas e desafios. Brasília, INEP, 2005, p.15-38.

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APÊNDICE I

POLÍTICA DE CREDENCIAMENTO E RECREDENCIAMENTO DOCENTE

O Corpo Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UNICAMP)  é constituído por professores permanentes, colaboradores e visitantes, com título de Doutor.  São considerados professores permanentes os docentes e pesquisadores que desenvolvam plenamente as atividades de ensino, orientação de dissertações e teses, supervisão de estudos de pós-doutorado e pesquisas.  Podem ser professores permanentes no PPGE: (a) professores com vínculo empregatício com a Unicamp, isto é, em exercício; (b) professores aposentados que integram o Programa de Professor Colaborador da Unicamp; (c) pesquisadores que integram o Programa de Pesquisador Colaborador da Unicamp; e, (d) pesquisadores que integram o Programa de Pesquisador de Pós-Doutorado (PPPD) da Unicamp; (f) professores externos à UNICAMP que integram o Programa de Professor Colaborador da Unicamp. 

Já professores colaboradores são os docentes e pesquisadores da própria UNICAMP ou de outras instituições que contribuam para o PPGE ministrando disciplinas, orientando de forma pontual mestrandos e doutorandos, colaborando em projetos de pesquisa e auxiliando no fortalecimento de linhas de pesquisa do Programa. Professores visitantes são os docentes e pesquisadores vinculados a outras Instituições do Ensino Superior no Brasil ou no exterior que, durante um período contínuo e determinado desenvolvam atividades acadêmico científicas no PPGE/UNICAMP.

O credenciamento no PPGE/Unicamp pode ser feito a qualquer momento. Já  processo de recredenciamento é feito a cada 4 (quatro) anos, em período coincidente com a abertura do quadriênio de avaliação da CAPES. 

Poderão ser credenciados como professores permanentes para atuar no mestrado os docentes, com título de Doutor, cujas atividades científico acadêmicas nos 4 (quatro) últimos anos, atendam as seguintes exigências: I - Projeto de pesquisa individual. II - Participar de grupo de pesquisa cadastrado no Diretório de Pesquisas do CNPq; III - Comprovar produção intelectual e técnica, tais como: a) na forma de livros, organização ou edições, capítulos de livro, coletâneas, prefácio ou posfácio; (b) artigos completos em periódicos, apresentação de dossiês; (c) textos em jornais de notícias ou revistas de âmbito nacional; (d) trabalhos completos publicados em anais de congressos; (e) entrevistas; (f) mesas redondas, programas e comentários na mídia; (g) vídeos; (h) relatórios de pesquisa. IV - Apresentar proposta de oferecimento de disciplina ou seminário para ser trabalhada, nova ou selecionada dentre as existentes, com pertinência relativa à linha de pesquisa do Programa. 

Para serem credenciado como professores permanentes para atuar no mestrado e doutorado, simultaneamente, os docentes, com título de Doutor, cujas atividades científico acadêmicas nos 4 (quatro) últimos anos, atendam além das condições indicadas para orientar apenas Mestrado, mais estas: I – Possuir, no mínimo, uma dissertação de mestrado defendida, sob sua orientação no PPGE ou em outro programa de pós-graduação acadêmico; II – Ser pesquisador principal ou coordenador de projeto de pesquisa individual ou institucional em andamento correlato à(s) linha(s) de pesquisa do programa.

O credenciamento como professor colaborador no PPGE/Unicamp é considerado em casos excepcionais, para orientação de um trabalho específico, na transição para a aposentadoria e no planejamento da vida acadêmica em que as atividades de pós-graduação serão redimensionadas.  

Com relação ao recredenciamento dos professores permanentes, são estes os critérios analisados pelas Linhas de Pesquisa e, posteriormente, pela CPG. Para orientação de Mestrado: I – concluído duas defesas de dissertação de mestrado; II – orientado entre três e oito mestrandos, na média anual; III – ministrado duas disciplinas, seminários ou APPs; IV – participado de projeto de pesquisa como coordenador ou pesquisador principal; V – participado de, pelo menos, um dentre os listados a seguir: organização de eventos científicos, coordenação de grupos e/ou linhas de pesquisa, comitês científicos, comitês de redação, assessorias ad-hocs; VI - participado de comissões, bancas; VII – publicado, no mínimo quatro itens dentre: a) na forma de livros, organização ou edições, capítulos de livro, coletâneas, prefácio ou posfácio; (b) artigos completos em periódicos, apresentação de dossiês em revistas; (c) textos em jornais de notícias ou revistas; (d) trabalhos completos publicados em anais de congressos; (e) entrevistas; (f) mesas redondas, programas e comentários na mídia; (g) vídeos; (h) relatórios de pesquisa. Indicar, dentre as produções quatro publicações qualificadas, sendo, no mínimo, 3 em periódicos B2 a A1 e, no máximo, 1 livro ou capítulo de livro L3 a L1. § único. Todos esses critérios serão aplicados ao tempo proporcional do seu credenciamento. 

Para recredenciamento como permanente no M e D  no quadriênio anterior ao seu pedido deve ter, além dos itens anteriormente destacados: I – concluído duas defesas de dissertação de mestrado ou tese de doutorado; II – orientado entre quatro e oito mestrandos, na média anual