A proposta deste texto é refletir sobre a metodologia trabalhada no Projeto de Pesquisa “Diálogos e Acompanhamento: itinerários para a formação de professores iniciantes do Estado de Mato Grosso do Sul”, realizado pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/UEMS. Para tanto, teceremos nossa crítica a partir da matriz teórica “organização do trabalho didático”, cujos pressupostos nos revelam as categorias de análise, o trabalho que é a base de todas as relações humanas e, a história como o processo da produção da existência humana, constituem a base metodológica para a compreensão da escola moderna. Avalia-se que, ao se negligenciar o trabalho como um processo social- histórico, corre-se o risco de cair no anacronismo e produzir uma percepção parcial educativa com relação a formação de professores. Em decorrência, resulta entre outras necessidades, a de se estudar a lacuna teórica metodológica produzida entre a formação acadêmica e a sua iniciação a docência.