tmarin | Atualizado em 11/12/2020 - 07:58 Notícia

Por uma cidade saneada

[Da Revista Pesquisa Fapesp | Christina Queiroz | Ed. 264 | Fevereiro 2018]

A intensa movimentação de pessoas entre o campo e as cidades em fins do século XIX desencadeou a eclosão de diversas epidemias no estado de São Paulo. Diante dos casos de febre tifoide, peste bubônica e varíola, as autoridades paulistas decidiram investir em estratégias de saúde pública: criaram em 1892 o Serviço Sanitário, órgão dedicado ao gerenciamento dos institutos Bacteriológico e Vacinogênico, hoje Adolfo Lutz e Butantan, respectivamente; e desenvolveram ações de policiamento e vigilância sanitária de grandes estabelecimentos públicos e privados do estado. A despeito dos esforços, o crescimento desordenado da cidade, o empobrecimento da população e a precarização das moradias nos bairros operários persistiam, aumentando a incidência de doenças e os índices de mortalidade infantil. O estado precisava de uma instituição que formasse médicos especialistas em higiene e saúde pública. Essa demanda foi atendida em fevereiro de 1918 com a criação do Laboratório de Higiene, instituição precursora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP).

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