III Seminário Internacional Infâncias e Pós-Colonialismo: Pesquisas em Busca de Pedagogias Descolonizadoras
Inscrições gratuitas
Carga horária 30 horas
É necessário se inscrever para receber o acesso às atividades do evento e atestar frequência em 75% das atividades para ter direito ao certificado do evento.
Submissão de trabalhos
Período de submissão: 18 de abril a 30 de maio de 2022 (prorrogado)
1. Normas gerais
- Podem submeter resumo expandido na condição de autora(or): estudantes de graduação e pós-graduação, professoras(es) e pesquisadora(es) da Educação Básica e Ensino Superior, e integrantes de movimentos sociais;
- Serão aceitos trabalhos resultado de pesquisas, ensaios e relatos de experiências de práticas pedagógicas que dialoguem com a temática do III Seminário em busca de Pedagogias descolonizadoras, antiracistas, antifascistas, antiadultocêntricas , antimachistas, antielitistas (ver a ementa do evento);
- Cada autora(or) poderá submeter apenas um trabalho. O trabalho pode ter até três autoras(es);
- Uma/Um das(os) autoras(es) de cada trabalho deve enviar o resumo expandido pelo e-mail <3seminarioinfanciasepos@gmail.com> que então será submetido à apreciação do Comitê Científico;
- Os trabalhos poderão ser submetidos em português ou espanhol;
- O resultado da avaliação será divulgado no site da universidade: https://www.fe.unicamp.br no dia 13 de junho de 2022. Acesse a relação de trabalhos aprovados clicando aqui;
- Os trabalhos aprovados serão apresentados na Sessão de Comunicação Oral nas manhãs do dia 23/6 e 24/6 das 8h30 às 11h30 e das 11h30 às 13h30.
2. Orientações
- O arquivo contendo o resumo expandido deve ser enviado em Word (.doc; . docx), exclusivamente pelo e-mail <3seminarioinfanciasepos@gmail.com>;
- O texto deve ser inédito e não pode ter sido apresentado ou publicado em outro evento científico;
- As(os) autoras(es) deverão se responsabilizar pela correção ortográfica e gramatical, bem como pela adequação do resumo expandido às normas técnicas da ABNT (tamanho A4, margem superior e esquerda com 3 cm e margem inferior e direita com 2 cm, título maiúsculo negrito centralizado, letra Times New Roman, fonte 12, espaçamento 1,5, resumo com 3 a 5 palavras-chave e as referências);
- Serão aceitos como resumo expandido os ensaios e as pesquisas com conclusão parcial ou final e relatos de experiências, contendo: introdução, desenvolvimento, resultados e discussões, conclusão, lista de referências utilizadas em conformidade com as normas da ABNT;
- O texto do resumo expandido deverá conter entre 12.000 (mínimo) a 15.000 (máximo) caracteres com espaços, incluindo na contagem:
a) Título do trabalho,
b) Resumo até 200 palavras, seguido das Palavras-chave,
c) Texto do trabalho,
d) Notas de rodapé,
e) Referências,
f) Quadros ou tabelas.
3. Orientações para as apresentações
- As(os) autoras(es) dos trabalhos selecionados terão até 15 minutos para fazer sua apresentação oral;
- Certificados serão fornecidos apenas as autoras(es) que estiverem “ presentes” e atuantes na apresentação;
- Os links das salas virtuais serão enviados por e-mail, com 30 minutos de antecedência no dia da apresentação;
- Assim, as salas virtuais serão abertas 30 minutos antes do início de cada sessão, portanto pedimos as(os) autoras(es) para entrar com antecedência para testar microfone e câmera;
- Enviar para a(o) monitora(o) da sala a sua apresentação;
- Antes de iniciar a sessão, a(o) monitora(o) responsável pela sala virtual irá informar o e-mail para que as(os) autoras(es) enviem a apresentação.
Contato com a coordenação do evento pelo e-mail: 3seminarioinfanciasepos@gmail.com
A realização do III Seminário as infâncias e pós-colonialismo, contemplado com recursos do Edital PAEP/CAPES, ficou inviabilizada pela pandemia como tantos outros eventos, previstos para acontecer em 2020. O cenário atual, parece estar melhorando, no entanto, não queremos colocar em risco a saúde e a vida de quem porventura queira participar. Nesse sentido, propomos realizá-lo neste ano de 2022 no mês de junho, nos dias 22, 23 e 24/6 no formato webinário. Para isso, reiteramos o convite que foi feito inicialmente a cada um/a dos/as pesquisadores/as contactados/as, afim de prosseguirmos na organização do evento.
Destacamos que, realizar o III Seminário continua sendo um desejo que mobiliza o Gepedisc - Linha Culturas Infantis, grupo propositor do evento, desde sua idealização em 2019 e que vem sendo alimentado pelo cenário com o qual nos deparamos com a pandemia e tudo o que veio à tona conjuntamente, revelando e ampliando as desigualdades que atingem e afetam diretamente as crianças.
O Seminário, desde sua primeira edição em 2012, buscou dialogar com as Pedagogias descolonizadoras, dando visibilidade a estudos, práticas e ideias que desvelem os movimentos que perpassam às infâncias, apontando perspectivas de rupturas, de resistências, de outras possibilidades que caminhem na contramão das imposições hegemônicas. A realização da terceira edição, quer consolidar a experiência que foi se qualificando no decorrer das edições anteriores, de aproximar os grupos de pesquisa, reunir os/as profissionais da área, dialogar com os movimentos sociais, inserindo as infâncias e as Pedagogias descolonizadoras como questão central nas reflexões aliando a experiência construída nesse momento crítico pelo qual o mundo e o país vive. Enfim, reinventando novas formas de vida e em coro gritar NORMALIDADE NUNCA MAIS !
Assim, a terceira edição deste Seminário, objetiva construir um espaço de referência nas discussões e produções de conhecimentos que problematizem as articulações que perpassam a educação das crianças, sobretudo nesse momento de pandemia, confinamento social e retorno das crianças às creches, pré-escolas e escolas. Construindo interlocuções com as lutas e demandas das/os professoras/os de Educação Infantil , primeira etapa da Educação Básica e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, das/os profissionais docentes e não docentes que atuam diretamente com as infâncias e dos movimentos sociais que atuam em defesa do direito das crianças vivenciarem suas infâncias e com temas correlatos tais como os feminismos , movimentos negros e dos povos originários, proteção ao meio ambiente ...
A perspectiva é dar continuidade aos debates fundamentados no pensamento pós-colonialista, demarcando nossa opção pela ruptura com a tradição epistemológica submetida a princípios coloniais, ressignificando antropofagicamente os saberes e criando novos arcabouços teóricos que tenham, como ponto de partida e de chegada, a equidade social. E ainda, desconstruir valores hegemônicos, marcados pela herança patriarcal, machista, elitista, adultocêntrica e racista que submetem as crianças a um conjunto de sistemas que colonializa as diferenças étnico-raciais ( dos povos originários e das/os ancestrais afro) , sexuais, etárias, de classe social e de gênero, disciplinando-as por meio de diferentes práticas pedagógicas colonizadoras.
As estruturas coloniais permanecem vivas no cotidiano das infâncias e foram ressaltadas nesse momento crítico e avassalador que tomou conta da humanidade, afastando ainda mais as crianças do seu universo cultural e restringindo suas formas de expressão. A expectativa é compor um lócus próprio à discussão, construção de conhecimentos e aportes teóricos que fundamentem pesquisas e subsidiem os processos de construção de uma Pedagogia atenta às infâncias, produzindo reflexões e debates, que nos instrumentalizem para o desafio da construção, do fortalecimento, das inspirações e da ampliação dos processos de criação de Pedagogias descolonizadoras/macunaímicas, que tenham como princípio a construção coletiva das relações sociais em toda a sua multiplicidade.
Para concretização dos objetivos aqui expostos, contamos com sua participação.
Programação
22 de junho – Quarta-feira
19h00 às 19h30 – Cerimonial de abertura
19h30 às 20h00 – Apresentação cultural
- Mekaron: A imagem da alma - com Mawaca e grupo Kayapó (2019)
20h00 às 23h00 – Conferência de abertura
- Maria Isabel Mena Garcia (Catedrática na Uptc, Uninavarra e Distrital na Colômbia)
- Sílvio Gallo (Unicamp)
Mediação: Ana Lúcia Goulart de Faria (Gepedisc - Culturas Infantis/Unicamp)
Apoio de intérpretes de Libras (Central TILS)
23 de junho – Quinta-feira
08h30 às 11h30 – Sessão de apresentação de trabalhos
(salas virtuais concomitantes)
11h30 às 13h30 – Sessão de apresentação de trabalhos
(salas virtuais concomitantes)
14h00 às 18h00 – Roda de conversa 1: As infâncias nossas de cada dia ou para ser feliz hoje
- Amelinha Teles (Ativista Feminista - Coordenadora do Projeto Promotoras Legais Populares e integrante da Comissão de Familiares de mortos e desaparecidos políticos)
- Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva (UFSCar)
- Megg Rayara Gomes (UFPR)
Mediação: Solange Estanislau dos Santos (Prefeitura de São Sebastião e membro do Gepedisc - Culturas Infantis/Unicamp)
Apoio de intérpretes de Libras (UEA)
19h00 às 23h00 – Roda de conversa 2: Contornos, desvios e as mil facetas para continuar brincando
- Miriam Lange Miroca Noal (UFMS)
- Renata Cristina Dias Oliveira (Prefeitura de São Paulo e FPEI - Fórum Paulista de Educação Infantil)
- Sara York (Ativista trans, UERJ)
Mediação: Elina Elias Macedo (Gepedisc - Culturas Infantis/Unicamp)
Apoio de intérpretes de Libras (UEA)
24 de junho – Sexta-feira
08h30 às 11h30 – Sessão de apresentação de trabalhos
(salas virtuais concomitantes)
11h30 às 13h30 – Sessão de apresentação de trabalhos
(salas virtuais concomitantes)
- Edna Rossetto (MST, diretora de Escola Estadual de São Paulo, mebro do Gepedisc - Culturas Infantis/Unicamp)
- Karla Bessa (Pagu/Unicamp)
- Alik Wunder (Unicamp)
Mediação: Adriana A. Silva (UDESC e membro do Gepedisc - Culturas Infantis/Unicamp)
Apoio de intérpretes de Libras (Central TILS)
- Carolina Tamayo-Osório (UFMG)
- Catarina Furtado Fernandes Delgado (Univ. Cabo Verde)
- Uilian Rodrigues (etnia Pataxó, professor do Colégio Estadual de Bom Jesus, Aldeia Indígena Águas Belas, município de Prado- extremo sul da BA)
Mediação: Vanderlete Pereira da Silva (UEA e membro do Gepedisc - Culturas Infantis/Unicamp)
Apoio de intérpretes de Libras (Central TILS)
Contato: 3seminarioinfanciasepos@gmail.com
- GEPEDISC – Linha Culturas Infantis (FE/Unicamp)
- Faculdade de Educação/Unicamp
- UEA – Universidade Estado do Amazonas
- Ana Lúcia Goulart de Faria
- Elina Elias de Macedo
- Solange Estanislau dos Santos
- Adriana Alves da Silva
- Vanderlete Pereira da Silva
Docentes da FE/UNICAMP realizam intercâmbio na Argentina
Entre os dias 06 e 13 de fevereiro de 2022, docentes de nossa Faculdade de Educação/Unicamp atuaram em atividades de intercâmbio sobre o trabalho com a Documentação Narrativa de Experiências Pedagógicas. Nossos docentes, Profa. Dra. Inês Bragança, Profa. Dra. Adriana Varani e Prof. Dr. Guilherme do Val Toledo Prado foram recebidos na Universidade Arturo Jauretche de Buenos Aires, Argentina, onde realizaram intercâmbio de perspectivas no campo da formação docente.
Os professores também realizaram diversas atividades científicas na Universidade de Buenos Aires, dentre as quais destacamos a participação em reuniões com Prof. Daniel Suarez e seu grupo de pesquisa do Departamento de Ciencias de la Educación de la Facultad de Filosofía y Letras (UBA) e Programa de Extensión Universitaria - "Red de Formación Docente y Narrativas Pedagógicas" para discussão e encaminhamento do projeto que desenvolvem em parceria, intitulado “Experiências instituintes de formação docente, uma abordagem narrativa (auto)biográfica: diálogos latino-americanos”.
Decorrentes desta pesquisa, uma visita ao Centro de Capacitação em Formação e Investigação Educativa de Avellaneda foi realizada bem como entrevistas com professores que trabalham em rede de coletivos docentes, dentre eles o professor Gabriel Roysman.
A Faculdade de Educação parabeniza seus docentes pela atuação internacional e agradece sua comunidade por desenvolvimento e atuação em atividades de tamanha relevância para Educação.
Frutos da FE: Obra discute educação antirracista
É com muita satisfação que a Faculdade de Educação da Unicamp divulga à sua comunidade e sociedade o lançamento do livro “Giro Epistemológico para uma educação Antirracista”. Esta obra é fruto do trabalho e dedicação em uma das nossas disciplinas de pós-graduação do Programa de Pós-Graduação da FE/Unicamp proposta pela Profa. Dra. Gabriela Guarnieri de Campos Tebet (membro dos grupos de pesquisa DiS e GPPES e integrante da Comissão Assessora de Diversidade Étnico-Racial da UNICAMP (CADER)).
Desenvolvida durante a pandemia em 2020 e no ano em que a luta antirracista pautou com mais intensidade o debate público no Brasil e no mundo, a disciplina da FE contou com a contribuição dos docentes Prof. Dr. Sidnei Barreto Nogueira e Profa. Dra. Ellen de Lima Souza para o desenvolvimento e divulgação dos saberes negros ancestrais e suas contribuições para a produção de saberes científicos em diversos campos disciplinares.
O livro é a síntese dessa experiência e reúne reflexões de estudantes de várias regiões do Brasil e exterior, além de textos dos docentes e de pesquisadoras/es convidadas/os (como Kiusam de Oliveira e Luiz Rufino).
A obra foi lançada no dia 06 de abril de 2022 no Sesc Campo Limpo em São Paulo, contou com a convidada Ms. Kiusam de Oliveira, autora do prefácio da obra, e já está disponível no site da Editora Pedro e João que pode ser acessado neste link.
A Faculdade de Educação parabeniza docentes, pesquisadores e estudantes envolvidos em mais essa conquista assim como sua comunidade de pesquisadores que está sempre na luta por uma sociedade mais justa e uma educação de qualidade, inclusiva, equitativa, diversa e universal!
XIV Colóquio Nacional & VII Colóquio Internacional do Museu Pedagógico | XII Seminário Nacional & II Internacional do HISTEDBR
Acesse o site oficial do evento (clique aqui).
Inscrições
Categoria de inscrição:
- R$ 20,00 (vinte reais) para estudantes de Graduação;
- R$ 50,00 (cinquenta reais) para estudante de Pós-Graduação e professor da Educação Básica
- R$ 90,00 (noventa reais) para professor do Ensino Superior e outros profissionais.
Período de inscrição:
Submissão de trabalhos: 15/04 a 29/04/2022.
Ouvintes: 18/07 a 26/10/2022.
- Grupo de Pesquisa Histedbr e Museu Pedagógico/UESB
- Faculdade de Educação/Unicamp
- CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
- CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
- Regis Henrique dos Reis Silva
Lançamento de Livro: BRASIL: GOLPE, DITADURA E EDUCAÇÃO
É com muita satisfação que a Faculdade de Educação da Unicamp compartilha o lançamento do livro BRASIL: GOLPE, DITADURA E EDUCAÇÃO. Organizado pelas docentes da FE/Unicamp - Profa. Dra. Nima Spigolon e Profa. Dra. Débora Mazza - a obra surgiu a partir dos Seminários realizados nesta Faculdade desde 2016.
Em relação ao processo de produção do livro nesses 5 anos, Professora Nima Spigolon menciona que: “as parcerias, utopias e narrativas experienciadas por esse grupo representam a resistência, as memórias e a arte do coletivo. Com certeza nos fortalece para seguir a luta por um mundo menos desigual e mais amoroso, por dignidade humana e por justiça social. Defendendo de mãos dadas: para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça.”.
De acordo com o Prof. Rauer Ribeiro Rodrigues no Portal da Pangeia Editorial: “Os capítulos escolhidos pelas organizadoras são contribuições que trazem à luz a voz independente de cada um dos autores dos capítulos. Além da Apresentação da obra, de Nima Spigolon, o livro é dividido em mais duas secções, uma teórico-metodológica e outra com depoimentos vívidos de pessoas que sofreram no próprio corpo a violência política e a violência dos porões da ditadura. São fontes primárias para futuras pesquisas sobre o período”.
Professora Spigolon manifesta ainda que: “Não! Não se comemora 58 anos do golpe de 1º de abril de 1964! Sim! Sim é imprescindível que se fale, se escreva, se registre, se proteste e se lembre os fatos históricos e marcantes, os depoimentos sobre a tortura, a censura, os desaparecimentos, os desmandos e as arbitrariedades, todo tipo de violência física, psicológica, imposta por agentes a serviço e por uma sociedade aliada aos governos golpistas e autoritários. ESPERANÇAR!”
Neste link do site da Pangeia Editorial estão disponíveis o livro e o mosaico de gente que o compõe.
A Faculdade de Educação da Unicamp parabeniza nossas docentes e todos envolvidos na construção desta obra. Da mesma forma, agradece sua comunidade que se apresenta sempre na luta por uma Educação Pública digna e humana.
Epistemicídio nas Políticas Públicas em Educação de Surdos
- Patrícia Luiza Rezende (INES)
- Regina Maria de Souza (FE/Unicamp)
Inscrições gratuitas
Carga horária: 3 horas
- DIS - Grupo de Estudos e Pesquisa Diferenças e Subjetividades em Educação
- Faculdade de Educação/Unicamp
- INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos
- Central TILS/Unicamp
- Regina Maria de Souza
- Patrícia Luiza Rezende
- Cássia Sígolo
- Luís Monobe
Diálogos do NETSS – Lutas Sociais Populares e Consciência de Classe
- Jones Manoel (professor e comunicador popular)
- Iael de Souza (UFPI)
- Ângelo Magalhães da Silva (UFERSA)
- Evaldo Pioli (Unicamp)
Inscrições gratuitas.
Para ter direito ao certificado de participação é necessário estar inscrito(a) e atestar frequência na lista de presença durante o evento.
A atual crise do capital nos coloca diante de uma necessidade urgente de repensar e reformular a organização dos que vivem do trabalho. Estamos diante de um cenário neoliberal que engendra um amplo processo de fragmentação da classe trabalhadora combinado ao avanço de forças conservadoras o que impõe a urgência da elaboração de um de um programa e de ações táticas de enfrentamento com vistas a superação do quadro atual com vistas a um outro projeto de sociedade. Nesse sentido, quais as possibilidades e os limites da luta parlamentar e extra-parlamentar? Qual o papel dos partidos, sindicatos e dos movimentos sociais? Com o intuito de oferecer uma contribuição para esse debate é que o NETSS propõe mais esse Diálogos para tratar do tema “Lutas sociais populares e consciência de classe”.
- NETSS - Grupo de Estudos Trabalho, Saúde e Subjetividade
- Faculdade de Educação/Unicamp
- Iael de Souza
- Evaldo Piolli
Apoio educacional no Marielle Vive é destaque no JORNAL DA UNICAMP
No dia 04 de março de 2022 a Faculdade de Educação/ Unicamp mais uma vez foi contemplada com a divulgação de trabalhos da sua comunidade no Jornal da Unicamp (JU). Dessa vez, nossa Unidade ganhou destaque por conta do projeto de extensão intitulado "Educação para as relações étnico-raciais e desafios ambientais: literatura, arte e alfabetização das crianças do Marielle Vive!"- liderado pela Profa. Dra. Fabiana Rodrigues - de apoio ao ensino de crianças no acampamento Marielle Vive do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) localizado no município de Valinhos/SP.
O projeto de extensão da Faculdade de Educação atua junto a famílias agroecológicas visando à promoção das garantias fundamentais à Educação. Com o objetivo de dar apoio educacional às crianças residentes do acampamento, que são cerca de 120, o projeto atua principalmente no reforço escolar e no fortalecimento do ensino para aliviar as desigualdades existentes e que foram intensificadas durante a pandemia da Covid-19.
Além das atividades didáticas, o apoio à Educação se dá por meio da disponibilização de obras na biblioteca local. A coordenadora de serviços da Biblioteca Professor Joel Martins da FE, Simone de Oliveira, atua e contribui nessa frente como responsável pela formação dos membros do acampamento para seleção e organização dos materiais da biblioteca. Ainda nessa perspectiva, a estudante do curso de Pedagogia da FE e moradora do acampamento, Marília Fonseca, contou ao JU sobre a importância do fortalecimento do literatura infanto-juvenil na superação dos desafios que muitas crianças passam.
A reportagem do JU trouxe ainda informações essenciais ligadas ao contexto do Acampamento Marielle Vive. Essas e demais informações podem ser encontradas neste link da reportagem completa.
As imagens do projeto podem ser encontradas também em nossa galeria neste outro link.
A Faculdade de Educação/Unicamp parabeniza sua comunidade pela atuação em projetos essenciais e agradece todos envolvidos direta e indiretamente na promoção das garantias fundamentais à Educação.
FONTE: Jornal da Unicamp
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Caríssimas colegas docentes, servidoras técnico-administrativas e estudantes.
Hoje é o Dia Internacional de Luta pelos Direitos das Mulheres.
Sabemos bem que, no mundo todo e, em particular, em nosso país, ainda há muito o que avançar na conquista e na defesa desses direitos. E como se não bastasse, vemos atualmente retrocessos que não imaginávamos ainda possíveis.
Mas temos pela frente um ano cheio de esperança na superação do obscurantismo dos últimos tempos, em particular no que se refere às conquistas das mulheres. Sejamos, portanto, otimistas, como nos ensina Angela Davis, em sua obra “A liberdade é uma luta constante”:
“o otimismo é uma necessidade absoluta, mesmo que seja apenas um otimismo da vontade e um pessimismo da razão” (DAVIS, 2018, p. 56).
Então, com disposição, otimismo crítico e esperança, seguimos com vocês nessa luta que também é nossa.
Um forte abraço,
Renê e Alexandro